Sunday, September 10, 2017

Transformers The Last Knight

Depois de quatro filmes que não só marcaram o aumento das capacidades tecnicas dos blockbusters de hollywood mas acima de tudo foram colecionado milhoes em bilheteira, surgiu aqui o quinto capitulo do megalomano Transformers. COm o mesmo realizador ao longo dos cinco filme e em claro declinio critico, este foi sem sombra de duvidas o mais mal recebido com criticas muito duras para um filme tão caro, e para uma produçao tao gigantes. Talvez por isso e acima de tudo pelos anteriores estarem longe de ser grandes filmes os resultados deste filme abrandaram, o que podera colocar em causa o seguimento do franchising pelo menos a este ritmo.
Sobre o franchising em confesso que gostei do estilo descontraido e introdutorio do primeiro filme, sendo que o restante e um festival interminavel e usualmente longo de efeitos especiais sem argumento ou historia que sirva de cola à intriga que estamos a ver. Na essencia o filme tras sempre o mesmo, um grupo de transformers com uma ambição maligna e a ajuda que os humanos recebem dos já conhecidos transformers positivos, os verdadeiros herois do filme, com o exercito a meio termo. Isto foi a base de todos os filmes apenas alterando onde iamos na historia, aqui vamos até ao tempo do Rei Artur.
Em termos de argumento este segundo filme é um vazio total, a introduçao de novas personagens não acrescenta nada ao filme, sendo previsivel tudo e os objetivos da sua inclusão desde o momento em que o filme se inicia. Mas não se fica por aqui, para mais de duas horas de filme exige-se uma narrativa no minimo complexa, não o limite minimo de qualquer filme de ação, algo que ja predura à quatro filmes.
Mas o problema deste conjunto de filmes de pessima qualidade que Transformers deu a luz, mais que a produtora foi do publico que com a excepção deste filme sempre aceitaram os efeitos e o vazio dos mesmos, acabando por o filme ser um bom espetaculo visual, mas aborrecido pela forma como o mesmo era transmitido de forma isolada. E este não e pior que os restantes, mantem o mesmo nivel, mas a paciencia para o mesmo chegou ao fim na maior parte das pessoas.
A historia vai à base e à ligação da estadia ou interesse dos Transformers no nosso planeta, concretamente à altura do Rei Artur, sendo que os defensores deste contacto terão de ajudar os amigos de forma a que a terra consiga viver em harmonia com as duas especies.
E dificil analisar um guião tão pobre para uma duraçao tão longa. EU não consigo diferenciar o que aqui assisti com aquilo que já foi exibido em filmes anteriores da saga. As personagens que entram de novo são completamente vagas e apenas servem para um lado mais emotivo no caso da mais pequena e um interesse amoroso. Tudo e completamente previsivel e mais que isso vazio.
Michael Bay ficara na historia com um dos realizadores que mais meios teve ao seu serviço e que narrativamente nunca conseguiu fazer um filme diferenciador, ou aceite pela critica. Aqui mais do mesmo, os slow motions, o exagero, tudo que rapidamente deixamos de gostar num filme quando não vem acompanhado por mais nada.
Ao longo da saga o filme foi perdendo alguma das suas figuras, substituindo outras. Mark Whalberg um actor de maior dimensao do que Shia Labeuf acabou por entrar na pior fase do franchising muito por culpa de uma personagem que é um autentico cliche. Aqui o pouco interesse da mesma continua, e a inserção de Hopkins tras o que normalmente os actores maiores dao em filmes de açao, experiencia e pouco mais.

O melhor - Os efeitos continuam a ser de ponta.

O Pior - Narrativamente este franchising deve ser o maior desaproveitamente de tempo que hollywood ja assistiu

Avaliação - D+

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