Saturday, January 21, 2017

Assassin's Creed

Assassin's Creed é um dos jogos de maior sucesso para as consolas, razão pela qual já vai no seu 9 jogo, dai que seria uma questão de tempo o jogo ter uma adaptação ao cinema como a maioria dos jogos mais conceituados. O unico aspeto que causou alguma estranheza na produção deste filme foi o excelente cast conseguido que levou os fãs a pensar que poderiamos estar perante uma das melhores adptações de jogos ao cinema. Mas nas primeiras visualizações percebeu-se que as expetativas sairam furadas. Criticamente assim como a maioria das adaptações os resultados foram frustrantes comercialmente as coisas foram medianas, mas longe de um entusiasmo de um blockbuster de sucesso.
Sobre o filme o mal das adaptações dos videojogos é que a base do trabalho é curto em termos de ponto de partida das personagens e por vezes os estudios tem medo de arriscar nesta parte tornando os filmes narrativamente vazios e muito diretos ao ponto. Pois bem Assassin's Creed tem muito disto na personagem principal, que apenas sabemos ser violento e ter visto o progenitor a matar a mãe de resto e uma total incognita assim como todos os restantes dai que o filme nada mais seja do que sequencias de acção isolada muitas delas sem grande contexto e sem uma narrativa de base que sustente o que quer que seja no filme.
Dai que o resultado seja extremamente pobre, pela falta de historia, ainda para mais com um final aberto no sentido das sequelas penso que uma historia que pouco serve para um filme pior sera numa triologia de sequencias de acção interminaveis e saltos de forma a tentar transportar o espetador para o ambiente do jogo com o mesmo grau de profundidade narrativa que é nenhuma. Ou seja um filme repetitivo muitas vezes aborrecido que nunca consegue criar sequer um climax o que para um blockbuster e extremamente danoso.
Ou seja um filme com um objetivo unico de colecionar dinheiro no paralelismo entre os video jogos e o cinema com pouca capacidade para reformular ou completar o que o jogo não dá, algo confuso na sua forma de realização e nas imagens, e sem grande ritmo em termos de sequencia de acção tem como grande louro os excelentes interpretes que até nas persoangens mais vazias conseguem dar um ar da sua graça.
A historia fala de um condenado que é conduzido para as instalações de uma organização religiosa com uma maquina de reinventar memorias de forma a transporta-lo ate ao passado e tentar descobrir onde se encontra um objeto que permitira um maior controlo do universo.
Em termos de argumento temos o claro calcanhar de aquiles do filme em todos os sentidos, personagens sem qualquer tipo de desenvolvimento e ponto de partida, e uma história extremamente vazia em termos daquilo que pode ser a base para qualquer triologia
Justin Kurzel que já tinha trabalhado com este cast em Mcbeth num filme que na minha opinião se torna confuso muito pela realização padece do mesmo problema neste filme. A tentativa de dar um contexto estetico proprio ao filme não o torna particularmente feliz, e torna-o muitas vezes confuso, sem a objetividade que os blockbusters necessitam. Podemos dizer que tem um estilo proprio este realizador não sabemos contudo se o mesmo é feliz.
Um filme deste nivel conseguir no seu cast Fassbender, Collitard e Irons é claramente motivo para nos questionar se estas estrelas não leram o guião. São o melhor do filme, principalmente Fessbender com um nivel de recursos que permite uma personagem tão vazia ter momentos de interpretação muito acima do filme.

O melhor – O cast

O pior – O vazio do argumento para um filme quanto mais para uma triologia


Avaliação - D+

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