2015 marca uma nova era
no cinema dos estudios Disney, a aposta de simplesmente e sem grandes
adaptações levar ao ecra com imagem real os seus mais conhecidos
filmes de animaçao. Podemos dizer que o arranque foi o ano passado
com Malefica, mas o lado mais tradicional e mais fiel aos contos foi
este ano com Cinderela. Os resultados comerciais e mesmo criticos
favorecem a aposta pois em ambos os resultados para o estudio foram
positivos como parece que vai seguir os proximos filmes
principalmente Bela e o Monstro.
Cinderela e um filme
para os mais pequenos e nisto a Disney não muda o seu target por ser
em imagem real, dai que temos um filme obvio previsivel, onde o mais
destaque e o maior risco esta nos efeitos especiais, escolhas de
actores e nos cenarios. Mas como estamos a falar da disney o
primeiros e o ultimo estava garantigo.
De resto facil de
gostar para quem ama o cinema tradicional e a magia dos contos de
fadas, um pouco enfadonho para quem gosta de algo diferente.
Indiscutivel e o valor da produçao, a forma como a tudo e tratado
com fidelidade a historia disney e ao seu ambiente de princesar e
viloes, num filme colorido para toda familia, o que nem sempre tem
sido facil de fazer.
Mesmo assim parece-nos
que esta era da Disney e um pouco de dinheiro facil em pouco risco,
esperemos e que tal seja investido em outros projectos mais
arriscados, que façam por si so historia e não se limitem a
replicar o já conhecido, porque ai a magia do cinema torna-se obvia.
A historia e a
conhecida da Cinderla, uma jovem orfa que fica ao cuidado de sua
madrasta e tranforma-se em criada desta e das suas duas filhas. Ate
que o princepe faz um baile para arranjar mulher e se apaixona pela
criada entretanto modficada pela fada madrinha, de resto já todos
sabemos.
Um argumento que
promete fidelidade a uma das historias mais conhecidas de sempre,
sofre de um mal, previsibilidade, poderia haver algum risco nos
promenores mas o filme, não o quer fazer, dai que em termos de
argumento em si, o filme é do mais basico que se podia esperar.
O melhor do filme esta
na realizaçao Branaghan não era um realizador obvio, mas tornou-se
na forma com que conseguiu dar a cada adpontamento do filme, a
sensibilidade e o gosto requerido, nos planos nos espaços, na
formula na cor, tudo e aquilo que pensamos ver na historia, mesmo sem
grandes dotes artisticos e um filme que preenche totalmente o que já
tinhamos imaginado e isso é uma mais valia.
No cast a aposta para
dupla central vem das series, Lyli James, é uma escolha estetica
para Cinderela já que o filme não exige muito mais, podemos dizer
que cumpre, algo que não seria dificil já que a unica exigencia e
ficar bem nos vestidos bons ou maus, ao seu lado Madden, parece
querer trazer alguns adeptos de guerra dos tronos, contudo sabemos a
distancia entre os adeptos de ambas as historias. Aqui tambem não e
para ele o maior risco do filme, que acaba por ser para Blanchet, a
figura de proa do filme e aquela que naturalmente tem maior destaque,
pese embora personifique em demasia, para uma actriz do seu valor os
tiques dos filmes de animaçao
O melhor – A
realização e o sentido estetico global do filme.
O pior – Ser aquilo
que toda a gente espera que seja
Avaliação - C+
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