Há cerca de quatro
anos, um filme que reunisse Sean Penn e Javier Bardem seria por si so
um acontecimeno cinematografico. Dois dos melhores actores dos
ultimos dez anos juntos, contudo a carreira principalmente de Penn já
teve um maior fulgor estando neste momento a tentar encontrar o seu
registo, exprimentando aqui a sua vertente de heroi de acção a
semelhança do que Neeson fez com sucesso com o mesmo realizador.
Contudo o resultado de Gunman foi muito pior desde logo criticamente
com avaliaçoes muito negativas, mas tambem comercialmente onde os
primeiros resultados sao bastante desoladores.
Sobre o filme é obvio
que um filme com este estilo pouco mais e do que um bodycount da
personagem central, com uma trama quase inexistente, e e no argumento
que reside todos os problemas do filme, já que a intriga nunca tem
intensidade as personagens e a jogada subrepticia nunca tem qualquer
profundidade ou força para segurar o filme, que mais não e do que
uma panoplia de sequencias de acçao totalmente previsiveis e nada
mais.
E se o filme não era
propriamente um charme de argumento nos primeiros minutos e
totalmente sustentado pelas interpretaçoes principalmente enquanto a
persoangem de Bardem e Winstone tem protagonismo, quando Penn fica
sozinho pensamos obviamente que deixou de ter qualquer ameaça e o
filme penosamente desliza para o seu final, não sem antes ter um dos
mais frouxos climax de um filme de acção dos ultimos anos.
Por este facto mas
principalmente pela riqueza do cast envolvido e impossivel não ficar
desiluido com o resultado final do filme, que falha em quase todos os
sentidos, não aproveitando a materia humana ao seu dispor. Daqueles
filmes que tudo parece não funcionar de principio a fim, em que
todos os contactos narrativos sao colados com cola de fraca qualidade
e resulta num obvio floop.
A historia fala de um
agente que depois de uma missao no Congo onde tem de matar um
ministro e é afastado do pais onde encontrou o seu grande amor,
começa a sofrer ameaças anos depois em virtude do ocorrido, sendo
ele alvo de uma tentativa de terminar com qualquer elo de ligaçao
aquele acontecimento.
E na intriga e na
narrativa que o filme falha em toda a linha, e dificil perceber como
e que tudo é mal conujugado, não porque o filme não tente ser
simples mas porque a simplicidade não permite responder a todas as
questoes do filme, e quando assim o é a riqueza dos dialogos e das
personagens tinha de ser po necessidade outra.
Na realizalão um
expert dos filmes de acçao, que conquistou com TAKEN um lugar
especial a capacidade de filmas sequencias de acçao e luta esta la,
mas se o contexto não potenciar o filme, elas parecem actor isolados
que pouco ou nada potenciam o seu trabalho como realizador.
No cast é penoso ver
um dos melhores e mais intensos actores da actualidade num heroi de
acçao basico e linear, dai que Penn precisa de fugir aquilo que
Neeson aconteceu desde logo porque e melhor actor e com uma carreira
muito mais marcante, esperemos que seja so um tropeçao. Ja Bardem
mesmo estando longe dos melhores momentos acaba por ser o melhor do
filme, aquele que tem melhores momentos e que o filme se ressente
quando desaparece, talvez com outra opçao de argumento e com mais
Bardem o filme podesse ter sido melhor avaliado. Outro destaque
positivo para a intensidade de Winstone.
O melhor – Bardem e
Winstone
O pior – Ver Sean
Penn num papel para Stallone
Avaliação - C-
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