Sunday, March 22, 2015

The Gunman

Há cerca de quatro anos, um filme que reunisse Sean Penn e Javier Bardem seria por si so um acontecimeno cinematografico. Dois dos melhores actores dos ultimos dez anos juntos, contudo a carreira principalmente de Penn já teve um maior fulgor estando neste momento a tentar encontrar o seu registo, exprimentando aqui a sua vertente de heroi de acção a semelhança do que Neeson fez com sucesso com o mesmo realizador. Contudo o resultado de Gunman foi muito pior desde logo criticamente com avaliaçoes muito negativas, mas tambem comercialmente onde os primeiros resultados sao bastante desoladores.
Sobre o filme é obvio que um filme com este estilo pouco mais e do que um bodycount da personagem central, com uma trama quase inexistente, e e no argumento que reside todos os problemas do filme, já que a intriga nunca tem intensidade as personagens e a jogada subrepticia nunca tem qualquer profundidade ou força para segurar o filme, que mais não e do que uma panoplia de sequencias de acçao totalmente previsiveis e nada mais.
E se o filme não era propriamente um charme de argumento nos primeiros minutos e totalmente sustentado pelas interpretaçoes principalmente enquanto a persoangem de Bardem e Winstone tem protagonismo, quando Penn fica sozinho pensamos obviamente que deixou de ter qualquer ameaça e o filme penosamente desliza para o seu final, não sem antes ter um dos mais frouxos climax de um filme de acção dos ultimos anos.
Por este facto mas principalmente pela riqueza do cast envolvido e impossivel não ficar desiluido com o resultado final do filme, que falha em quase todos os sentidos, não aproveitando a materia humana ao seu dispor. Daqueles filmes que tudo parece não funcionar de principio a fim, em que todos os contactos narrativos sao colados com cola de fraca qualidade e resulta num obvio floop.
A historia fala de um agente que depois de uma missao no Congo onde tem de matar um ministro e é afastado do pais onde encontrou o seu grande amor, começa a sofrer ameaças anos depois em virtude do ocorrido, sendo ele alvo de uma tentativa de terminar com qualquer elo de ligaçao aquele acontecimento.
E na intriga e na narrativa que o filme falha em toda a linha, e dificil perceber como e que tudo é mal conujugado, não porque o filme não tente ser simples mas porque a simplicidade não permite responder a todas as questoes do filme, e quando assim o é a riqueza dos dialogos e das personagens tinha de ser po necessidade outra.
Na realizalão um expert dos filmes de acçao, que conquistou com TAKEN um lugar especial a capacidade de filmas sequencias de acçao e luta esta la, mas se o contexto não potenciar o filme, elas parecem actor isolados que pouco ou nada potenciam o seu trabalho como realizador.
No cast é penoso ver um dos melhores e mais intensos actores da actualidade num heroi de acçao basico e linear, dai que Penn precisa de fugir aquilo que Neeson aconteceu desde logo porque e melhor actor e com uma carreira muito mais marcante, esperemos que seja so um tropeçao. Ja Bardem mesmo estando longe dos melhores momentos acaba por ser o melhor do filme, aquele que tem melhores momentos e que o filme se ressente quando desaparece, talvez com outra opçao de argumento e com mais Bardem o filme podesse ter sido melhor avaliado. Outro destaque positivo para a intensidade de Winstone.

O melhor – Bardem e Winstone

O pior – Ver Sean Penn num papel para Stallone


Avaliação - C-

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