Lone Scherfig é uma
realizadora peculiar, principalmente por apostar sempre num ambiente
universitario tradicional ingles como pano de filme para os seus
filmes. E se no seu primeiro grande sucesso principalmente critica a
aprendizagem da vida adulta foi o mote, eis que aqui surge a entrada
no coperativismo de sociedades secretas. Os resultados contudo
ficaram aquem do esperado, principalmente criticamente onde a
mediania ficou longe do arranque da realizadora. Comercialmente um
filme para pouco publico, mas aqui nada de particularmente
surpreendente.
The Riot Club e um
filme intrigante, pesado, sobre a inconsciente de cada elemento de um
grupo, e o sentimento de impunidade. Mais que na formula do grupo o
filme é forte no limite que atinge, principalmente na cena central
de exagero e satira do que o fenomeno grupal pode tirar a
consciencian individual de cada, um e nisto o filme e rico, no grupo
em si e nos limites quase incalculaveis do seu funcionamento.
O que o filme perde é
simplesmente nas personagens, se inicialmente e um filme com
diferentes personagens ao longo da duração as mesmas vao
desaparecendo ficando so o grupo, o que poderia ser uma boa aposta
caso o inicio não fosse tao direcionado para as personagens em si.
Parece que o filme desiste destas porque tornar as mesmas com um
proposito era um desafio dificil e que parecia dificil resultar. Mas
e no risco que se fazem grandes filmes e este não é um deles.
Principalmente porque
no fim pouco mais temos de uma constatação que todos já sabem da
protençao grupla das sociedades secretas criadas na universidade e o
poder das mesmas, de resto ficamos sem saber o que cada personagem
ganha com o que vimos, nem tao pouco temos uma prespetiva abrangente
do sucesido, já que as personagens sao abandonadas quando ainda nos
parecia ser necessario mais momentos destas.
O filme fala dois dois
caloiros na universidade de oxford que sao escolhidos para integrar
uma sociedade secreta de dez rapazes que se juntam todos os anos num
jantar onde todos os limites sao ultrapassados.
O argumento tem um bom
principio, importante, actual, e conujuga-o até certa forma bem,
pena e que a cena do jantar extremada mas que poderia ter um
proposito aniquila em si o filme, já que depois não temos tempo
para mais nada e o filme fica deslumbrado na forma como esta e criada
e deixa de querer seguir a historia.
A realizaçao e sempre
com um conhecimento universitario que a sua realizadora já
demonstrou ter, o caracte historico de cada filmagem transmite o
tradicionalismo universitario ingles, que e o seu estilo proprio, e
que a torna particular no panorama actual.
No cast os
protagonistas maiores, sao dois actores em fases diferentes Sam
Claffin esta em boa forma, um actor britanico a subir de cotaçao de
ano para a ano e podera ser no futuro um dos grandes actores de
hollywood aqui tem o maior destaque. Ao seu lado Max Irons filho de
Jeremy, que já teve os seus primeiros tiros sem sucesso, e aqui não
consegue o nivel do seu colega de reparto como o good boy do filme.
O melhor – A cena de
jantar
O pior – O filme
acabar nela
Avaliação - C
No comments:
Post a Comment