Há um ano atrás Jack O'Connel era um perfeito desconhecido da maioria dos amantes de cinema. Contudo 2014 trouxe-nos um actor com uma capacidade de sacrificio acima da media, em dois filmes muitos exigentes em que o mesmo e protagonista, e se o filme Unbroken nao foi propriamente um mar de rosas na critica este filme britanico independente conseguiu o ser, acabando por obter algumas nomeaçoes para os BAFTA no que diz respeito ao excusivo britanico, e comercialmente a expansao aos EUA foi algo que inicialmente poucos podiam pensar.
Sobre o filme, o conflito entre catolicos e protestantes na irlanda do Norte foi no inicio dos anos 90 um tema da moda e que deu a luz alguns dos melhores filmes dos ultimos tempos, principalmente por Neil Jordan e Jim Sheridan. Dai que o regresso ao tema tem que ser sempre comparado com o que ja foi feito. E nisso o filme perde intensidade emocional, quase sempre um filme de um sofrimento silencioso, violento e cru, mas pouco absorvente nos conflitos.
Mesmo assim e um filme com bons momentos a forma como a explusao e filmada, e o sofrimento da personagem na luta pela sobrevivencia sao vetores positivos de um filme que em face do tema tinha de ter mais intensidade e ser obviamanete mais marcante, quanto mais depois dos louvores criticos que recebeu ficamos sempre com a sensaçao que falta algo para o filme conseguir se impor.
Mas e importante vermos como o cinema independente europeu ja consegue chamar a si, filmes maiores, com temas e focos de concentraçao mais intensos mesmo que o resultado ainda nao seja aquele que todos desejamos principalmente na forma como o argumento consegue surpreender por si so.
A historia fala de um militar ingles que fica retido no meio da parte antagonica de Belfast depois de confrontos com a populaçao, numa altura em que o odio e maior que humanidade tenta sobreviver num contexto completamente adverso.
No que diz respeito ao argumento estamos perante um filme obviamente pouco expansivo, que exagera nos silencios e na força das imagens que tem no seu climax algo quase sempre algo obvio e quando assim o é pouco mais podemos dizer de que estamos perante um filme maduro e pouco mais.
Demange e um realizador de series e mini series que tenta aqui a sua sorte na setima arte, podemos dizer que o resultado critico e na pratica muito melhor do que o resultado do filme, mas fica bons apontamentos como a inesquecivel sequencia de explosao que demonstra que a qualidade esta bem presente. Exagera no lado escuro da imagem.
No cast Jack O Connell pese embora nao tenha tido o ano premiado como muitos pensaram que podia ter, tem e certo um ano rico em prestações, em papeis envolventes e mais que isso numa disponibilidade fisica impressionante que o deixam em claro destaque neste ano.E daqueles actores em ascenção e pelo lado fisico da coisa aquele que mais impressiona.
O melhor - A cena da explosao de um realismo chocante
O pior - Estes conflitos ja tiveram muito melhor abordagens
Avaliação - C
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