Friday, December 13, 2013

Frances Ha.

Se existiu surpresa no anuncio das nomeações para os Globos de Ouro, foi a presença de uma jovem actriz, num filme particular de pequenos custos mas que conseguiu intrometer-se entre os grandes, facto nem sempre facil, o que é certo é que Gerwig conseguiu ainda para mais na caterogia principal, de um filme que criticamente conseguiu pelo seu estilo proprio arrancar alguns aplausos, e isso levou a que mesmo comercialmente e em cinemas limitados os resultados fossem bem melhores do que o esperado, num filme com muita pouca vertente comercial.
Sobre o filme podemos dizer que a forma de um realizador peculiar dar um filme também ele peculiar pode-se estranhar mas de filme para filme é claro uma presença constante um toque de autor que muitas vezes e o mais dificil de se criar em hollywood, é obvio que estamos perante um filme declaradamente indie, quase sempre subliminar pese embora a toada leve, mas o certo é que o filme com o seu decorrer vai conseguindo funcionar, principalmente na forma verdadeira com que retrata os verdadeiros sentimentos da personagem central.
Assim temos uma comedia bem mais natural do que engraçada que tem no peso da sua personagem central a responsabilidade de todo o filme, e muitas vezes este ponto torna-se demasiado pesado para um filme tão pequeno, desde logo porque a personagem não tem bagagem suficiente para ter o filme em si em toda a duração e mesmo a relação central nem sempre consegue ter a intensidade para alimentar um filme que muitas vezes se descuida do recheio, para alem das cenas,
Ou seja temos um filme com alguns bons momentos, principalmente o insolito da viagem a Paris de Frances, a força moral da forma como a personagem central se reencontra mas depois não é um filme facil, ja que muitas vezes se perde nos delirios ainda que controlados de uma personagem no minimo estranha.
O filme fala de uma jovem que apos terminar a relaçao se dedica a uma relação completa com a sua melhor amiga, por quem tem muito mais que este sentimento, quando esta decide ir viver com o namorado, surge um vazio, que tenta ser colmatado com um sentido de vida.
O argumento tem pontos positivos o vazio da personagem a forma com que este vazio e demonstrado tem toque de mestria em termos de argumento, que na maior parte do tempo apesar de coeso e demasiado estranho, com momentos em que gostamos outros que estranhamos, e alguns que pensamos que podia ser bem diferente.
Desde logo sublinha que não gostei do anterior filme de Baumbach, achei que o valor de Greenberg terminou no limite das capacidades de Stiler, e que em termos de filme era um filosofia vazia, aqui como argumentista e principalmente como realizador as coisas melhoram bastante a realização a preto e branco tem bons momentos, que o torna quase uma versao classica da sua personagem de um realizador que se tornar mais virado para toda a gente podera ter futuro num estilo comedio dramatica cada vez mais na moda
Em termos de cast o filme e Gerwig, uma actriz que ja tinha chamado a si alguma atençao no filme anterior do realizador, mas que aqui tem o filme totalmente dedicado a si, a personagem nao e facil e ela convence, numa interpretação sobria cheia de detalhes, provavelmente não sera a melhor interpretação do ano, mas fica bem a nomeaçao conseguida, e a mais valia do filme.

O melhor - A personagem e interpretação central.

O pior - Não ultrapassa a estranheza do seu conteudo

Avaliação - C+

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