Monday, February 25, 2013

Safe Heaven


Se existe simbiose que nos últimos tempos tem fornecido diversos filmes ao panorama actual do cinema é a ligação do escritor e produtor Nicholas Sparks com Lasse Halstrom na forma de dar vida às suas historias, com mais sucessos nuns filmes do que noutros o facto de ser certinho algum reconhecimento comercial destes filmes tem sido notório nos últimos tempos onde apenas altera a dupla de protagonistas e como e obvio pequenas arestas da historia. Mais uma vez e pese embora criticamente as coisas não tenham corrido muito bem principalmente para um realizador que em outras adaptações conseguiu estar nos oscares, num passado mais longínquo em termos comerciais Sparks e garantia de um resultado próprio consistente que mais uma vez conseguiu.
Este filme é das historias de Sparks talvez a mais simples e aquela menos trás consigo uma profundidade emocional, basicamente é uma novela de alguém que tenta recomeçar uma nova vida, com um argumento muito próximo daquilo que durante anos assistimos em telenovelas, o filme acaba por ter muito pouco de novo, principalmente para um autor que já nos habituou a uma profundidade diferente no que retrata as historias de amor.
Apenas conseguimos perceber a presença de Sparks e acima de tudo do realizador na contextualização da cidade pequena presença assídua na carreira de ambos e aqui o filme tem alguma ternura mesmo que a profundidade seja quase mínima o certo é que o próprio filme não o tenta ser, é directo e tenta funcionar com a química natural dos seus protagonistas o que acontece no grau necessário.
Ou seja estamos perante mais uma novela de Sparks bem mais simples e directa do que a sua maioria, que contudo perde algum dos segredos que levaram a uma legião de faz seguir o autor, neste filme temos um filme de amor igual a tantos outros com algum défice nos ensinamentos que do mesmo poderão advir.
A historia fala de uma jovem que tenta fugir da policia e iniciar uma nova vida numa pequena cidade, onde aos poucos se começa a adaptar e inicia uma relação com o dono da loja de conveniência da cidade pai viúvo de dois filhos.
O filme em termos de argumento é básico pouco profundo mesmo na exploração do amor, sempre um patamar abaixo do que por exemplo Sparks fez em The Notebook, o único ponto de interesse tem numa alteração final muito a custa dos flash backs da historia um ponto novo que acaba por ter intresse e dar uma toada diferente dos típicos filmes desta união.
Hallstrom sempre foi um tarefeiro escolhido por produtoras do que um realizador de excelência aos poucos a carreira colocou-o no seu lugar natural de pouco destaque depois de um inicio que foi expectante o certo e que sempre demonstrou pouco caracter de autor ou mesmo originalidade e creatividade que diferencia os grandes cineastas neste filme mais uma vez cumpre sem recomendação.
O cast não é prodigo em qualidade quer Hough quer Duhmel são actores comerciais que reside na imagem dos mesmos a sua maios virtude, num filme romântico e simples apenas este atributo parece importar numa dupla que necessita urgentemente de um papel diferente que poderá assumir se a carreira pode ir para alem do que presenças como esta.

O melhor – Uma simples historia de amor.

o pior – Que pouco nos dá de conteúdo

Avaliação - C

No comments: