Sunday, April 01, 2007


Bridge to Terabithia




A disney atraves da Facção mais adulta da Buena Vista, tem ultimamente recheado o cinema com adaptações literarias de um genero fantastico, que sem o segredo mas megaestrelas tem obtido resultados de bilheteira estrondosos. E se nas Cronicas de Narnia, os efeitos especiais e o marchandising jogaram um trunfo valente para um sucesso impressionante ao mais alto nivel, neste titulo as ambiçoes foram menores, os efeitos reduzidos quase ao minimo, e eis que o resultado foi extremamente positivo, se bem que longe dos Blockbusters, mas para um filme modesto dentro dos seus limites proprios eis que é uma agradavel surpresa, sendo que a critica acabou por na generalidade aplaudir um filme extremamente direcionado para as fações mais jovens.

Bridge to tirbatihia, perde obviamente em apenas utilizar os argumentos produtivos, para o necessario não abusando, destes, reduzindo alguma grandiosidade ao filme, mas ao mesmo tempo traz-nos um filme intenso do ponto de vista emotivo, de ligações entre as pessoas, e que enche o imaginario dos mais jovens, ao contrario de Cronicas de Narnia é um filme que se valoriza pelos sentimentos naturais que transmite e pelas sensações que desperta, mais propriamente do que pela riqueza verbal ou coesão narrativa.

A historia é basica, um jovem com dificuldades de integração na escola liga-se a uma nova companheira de turma recem-chegada com os mesmos problemas, para fugir a estes problemas e no caso do menor a uma estrutura familiar disitinta ambos se refugiam por espaços, num local que criam numa junção de real e imaginario a que chamam Terbathia, ao caminho que vão lutando com as dificuldades do mundo real, encontram-se a lutar pelo poder de o seu proprio reino, numa mistura de sentimentos, relações proximas, com um toque de psicotismo infantil

O filme desenrola-se a um bom ritmo conseguindo a cada momento que passa aproximar-se do espectador, conseguindo que este consiga experienciar com as imagens um conjunto de emoçoes variadas, e parece-nos ser este o aspecto mais rico do filme, ou seja o coração, ja que nos parece evidente alguma falha de razão em determinados momentos.

A historia e linhas narrativas apesar de terem premissas interessantes parecem de alguma forma trapalhadas na forma como Terabithia e as vivencias deste menores neste local se vai efectuando, confusa e por vezes sem sentido, por sua vez no mundo real apesar de os dramas e conflitos estarem bem criados e diferenciados, na fase final, existe pontos que acabam por nao se concluidos, com pontas soltar inexplicaveix, colocando alguns buracos num argumento ja de si algo instavel principalmente na dinamica fantasiosa.

A realização de Csupo ao contrario do que se podia esperar peca por simplista ou seja não tenta ser grandioso no filme, limitando-se ao objectivo, nas partes mais exigentes acaba por cumprir. Em momentos atinge grandes niveis principalmente nos jogos de imagens que utiliza em Therbatia se bem que longe de outras produçoes fantasiosas ja existentes.

O elenco constituido e dominado maioritariamente por actores menores, onde se destacam o actor do falhado Zathura Htchersson e a presa na fabrica de chocolate Robb, dois jovens em inicio de carreira que apesar de estarem longe de contagiar fornecem interpretações ricas em maturidade se bem que ambas sejam normais em menores com o seu grau de desenvolvilmento. Contudo quem brilha e toma para si todas as sequencias em que entra no filme e a pequenina Bailee Madison, com uma capacidade interpretativa impressionante, que brilha com uma intensidade impressionante no filme, fazendo lembrar em grande escala a estreia de Fanning em I am sam. Quanto aos papeis adultos assumidos por Partick e Deschanel são cumpridos na sua maioria.

Um bom primeiro filme juvenil do ano, sem o risco de anteriores mas mais emotivo.


O melhor - A interpretação de Bailee Madison, aos 7 anos domina um filme de principio a fim


O pior - Os buracos e a fata de coesão narrativa em alguns segmentos


Avaliação - B-

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