Sunday, February 11, 2007


Coopying Beethoven



A vida de Beethoven é uma das preferidas pelos cineastas para realizarem bipics, diferentes fases, momentos e historias do compositor ja foram retratadas, pelos mais deversos pontos de vista. E nem sempre estas adaptações resultaram em sucessos ou mesmo em filmes bem conseguidos. Dai que o surgimento deste titulo seja como algo natural. A aposta era de uma co produçao europeia com mecanismos americanos, num filme realizado para uma maioria critica e minoria de publico. E o inicio prometia na sua apresentaçao no Festival de San Sebastian o filme saiu extremamente valorizado e com o galardao principal, começavam a surgir rumores que apontavam para um filme riquissimo onde Harris brilhava a longa escala. Contudo esta recepção foi sol de pouco tempo, ja que quando começou a estrear os animos foram arrefecendo tornando se rapidamente dezprezado e ignorado pela critica e quase nao divolgado nas bilheteiras.

E isto deve-se muito ao facto do filme ser extremamente vazio do ponto de vista de narrativo, e de novos dados para a historia.

Um dos pontos que acaba por ser ingcongruente no filme e o facto do realizador querer dar uma visao externa de uma vida, sob um ponto de vista feminino, mas acaba por tornar o filme por um lado demasiado cinzento, e desinteressante, valorizando em grande ponto a produçao e a musica dos autores, dai que achamos que o filme seja extremamente valorizado pelos fas de Beethoven, mas que pode parecer quase insignificante para os outros.

O filme é obvio que nao é um mau filme, contudo nunca consegue fazer as pessoas adorarem um produto algo sem sabor, que vai passando a ritmo de cruzeiro muito ao tipo do que tem sido habitual nos filmes biopis de epoca dos ultimos tempos.

O argumento do filme parece-nos extremamente feminista na forma como aborda a vida de Beethoven passando para segundo plano a vida do compositor focalizando mais a forma como a personagem de Kruger o vê. Por outro lado salienta mais a vertente criativa do autor do que propriamente os seus conflitos, que apensas sao quase mencionados em cenas soltas.

A realização é inqueitante mas que na cena da 9 sinfonia se torna irritante com a dualidade harris - Kruger a ser mal encenada e acima de tudo extremamente repetitiva. de resto o usual nos filmes de epoca com planos longos em cenarios riquissimos.

O cast enquanto que harris contrapoem cenas de uma riqueza interpretativa magnifica, com cenas de overacting muito forte, num papel forte mas que nos parece que nao e muito bem potencializado pelo actor, que poderia ter brilhado a longa escala, mas mesmo assim e ele que domina todo o filme, ja que Krugger nao tem personagem para sequer fazer sombra, salientando-se apenas a sua beleza fisica ja que a qualidade interpretativa ainda esta por comprovar.

Enfim mais um biopic de um musico desta vez numa recomposiçao epica, de nivel mediano a todos os niveis--


O melhor- A caracterização fisica de Harris..


O Pior - Nao se assumir como um biopic historico e nao ter os elementos para se assumir desta forma.


Avaliação - C+

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