Monday, October 20, 2025

The Woman in Cabin 10

 Num estilo fechado a Netflix apostou num filme de suspense para alimentar o inicio do Outono, com um bom elenco e a tentativa de rentabilizar comercialmente a chegada da chuva. O filme nao foi propriamente prodigo do ponto de vista comercial e criticamente foi ultrapassado por produtos mais comerciais e universais, dai que a maior parte das pessoas ficou um pouco alheadas do valor deste filme.

Sobre filme podemos dizer que começa razoavelmente bem, com alguma inspiração e filmes de Agatha Christie na forma como deixa as personagens depois de as apresentar num iate de luxo onde coisas misteriosas começam a aparecer. Podemos dizer que o filme até funciona nesta fase inicial mas na sua concretização é sonolento, previsivel e pouco trabalhado sendo o seu fim uma especie de auto estrada para acabar depois de perceber que o resultado não ia ser o melhor.

Um dos pontos fundamentais num filme como este, em que as personagens são deliberadamente escondidas para depois existir a revelação e que tal tem que ser explicado, e se tudo é solto ou mecanico por um proposito o filme fica vazio e neste caso, tirando o espaço fisico e algumas paisagens o filme nunca se consegue encontrar minimamente em nenhum aspeto, deixando o inicio colocado algo de lado.

Ou seja um filme com uma premissa que pelo menos comercialmente por vezes funciona, mas que se perde essencialmente numa incapacidade de tornar as personagens apelativas, para que qualquer desenvolvimento delas fosse impactante. Mas tambem a organização e a revelação são algo simples de mais para o efeito.

A historia segue uma jornalista que é convidada para um passeio de iate de uma magnata com doença terminal, em que algo de inesperado começa a suceder colocando em causa todo o preceito do que ali iria acontecer

O argumento do filme apresenta ou esconde as personagens com um proposito que depois não tem continuidade já que o filme se torna demasiado escondido de si, com medo de arriscar e parece com pressa de chegar a sua revelação, que chega demasiado cedo, deixando seguinte para um impacto de ação com ritmo baixo que o filme nunca tem,

Na realizaçao temos Simon Stone que sabe buscar paisagens o espaço, mas perde-se algo no ritmo que o filme desenvolve. E um realizador quase desconhecido com um trabalho mediocre pese embora com melhor cast que os seus filmes anteriores mas insuficiente para grandes sublinhados.

No cast temos uma Knightley longe dos melhores momentos, presa a determinadas expressões faciais e longe de ser uma atriz para grande ação. Nos secundarios Pearce longe do que fez em Brutalista naqueles papeis esteriotipados pouco potenciados, muito pouco.


O melhor - As paisagens

O pior - O filme nao ter intensidade para alimentar uma intriga facil.


Avaliação - C-

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