Num momento em que a Angel Studios encontra-se numa
hiperatividade na forma como os seus filmes e interpretes maiores vão tendo os
diversos projetos, a maior parte dos quais baseado em factos verídicos. Este
ano surgiu este The Last Rodeo, com Mcdonough, como estrela, o qual e
claramente o maior pastor desta forma de cinema. Criticamente as coisas ate
correram bem, longe dos insucessos iniciais da produtora. Criticamente as
coisas tiveram mais dificuldade longe do que conseguiu no seu filme mais
irreverente.
No que diz respeito ao filme temos um drama desportivo, com
todos os erros típicos e todos os clichés maiores dos seus adeptos, com muitas
tradições conservadoras, muita emoção e feitos num cinema pausado do interior
americano. E um filme demasiado fácil de perceber a intenção sendo clara as
dificuldades do filme em ser original ou fazer funcionar a maioria da sua
mensagem para alem do obvio.
Um dos problemas da Angel esta claramente espelhada neste
filme, o filme não diverge muito dos dramas ou filmes desportivos que vimos ao
longo do tempo, mas o que diverge são os clichés do estilo de vida, das
tradições do interior americano, que pode fazer com que o filme seja próximo de
uma parte dos americanos e completamente distante da globalidade da historia, o
que deixa o filme demasiado circunscrito ao seu próprio estado.
Por tudo isto o típico filme Angel, muitos valores morais,
feitos filmados de uma forma que se calhar deveriam ter mais arte, menos
religião, mas alguma fé. E daqueles filmes que percebemos desde logo tudo o que
vai acontecer, e ao longo das duas horas ficamos centrados nos maneirismos
exagerados de todos os personagens.
A historia fala de um desporto conservador americano,
concretamente o Rodeo, e um ex-campeão que tem de regressa a atividade, muitas
lesões e anos depois para tentar ganhar dinheiro capaz de pagar uma operação
que consiga fazer o seu neto ultrapassar um tumor.
O argumento do filme é simples um conjunto de clichés no
cinema desportivo, como o ultrapassar de todos os limites, as façanhas
incríveis e os clichés emocionais da Angel, com toda a medida habitual.
Na realização temos Avnet, um realizador experiente que
perdendo espaço em termos de grandes produtoras segue carreira na televisão e
agora como mensageiro Angel. O filme arrisca pouco, já que a produtora preocupa-se
mais com a mensagem do que com a forma de arte.
No que diz respeito ao cast Mcdonaough e o ator principal
dos valores da Angel com os maneirismos, exageros e défices que todos lhe
conhecemos. Os filmes Angel não são propriamente pródigos em interpretações com
clichés exagerados e este acaba por ser mais um.
O melhor – O desporto Rodeo que e muitas vezes desconhecido
O pior – Os maneirismos exagerados Angel
Avaliação – C-


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