Quanse a prefazer 30 anos que Adam Sandler com o seu humor muitas vezes sem sentido se deu a conhecer ao mundo num filme estranho sobre golf, eis que na sua ligação imensa com a Netflix surge a sua sequela, recheada de prestações especiais de alguns dos maiores astros da musica e do Pop atual. Criticamente claro que este tipo de comedia tem os seus pes de barro, mas comercialmente tem tudo para ser o filme de verão da Netflix.
Sobre o filme podemos dizer que trinta anos depois um dos pontos que mais impressiona nas sequelas e a capacidade de ir a base, respeitar quem fez o primeiro filme em cada momento e nisso Happy Gilmore e incrivel em todos os promenores no que homenageia do primeiro filme com os regressos quase todos e nos impossiveis homenagear. E um filme recheado de Easter Eggs mesmo que seja idiota, deliberadamente disparatado e de um humor pouco trabalhado.
Numa altura em que o revivalismo que Cobra Kai trouxe com todos os elementos para funcionar estao bem presentes no filme que deu origem a todo um estilo Adam Sandler que começou bem, foi-se tornando parolo para agora ter novamente um conceito interessante principalmente no seu estilo cada vez mais desleixado e dando o protagonismo total aos seus amigos e familia.
Por tudo isto Happy Gilmore, é muito mais do que um filme, é um acontecimento, que tem debilidades, que é deliberadamente parvo na maior parte dos seus momentos, mas que faz com a homenagem no cinema exista, mas acima de tudo deixa-nos dezenas de ovos de pascoa que preencher as mais de duas horas de filme.
A historia segue Happy Gilmore, o particular jogador de golfe, que acaba por apos a morte da sua esposa, ter muitas dificuldades na sua vida, contudo o sonho da sua filha mais nova promove a mudança e o regresso na sua vida que leva a uma nova ambição no mesmo desporto.
O argumento do filme é disparatado, muitas vezes sem sentido, mas ao mesmo tempo com uma lealdade e proximidade ao primeiro filme meritória e que leva a uma ligação umbilical com o primeiro filme no tipo, no estilo de humor, mas mais que tudo na forma como se exprime.
Na realizaçao temos Newacheck a pessoa que tem sido ultimamente mais escolhida para ser o orientador dos filmes de Sandler o qual é claramente o pai dos projetos que seguem as suas nuances. Um filme com uma produçao elevada, com um humor fisico e atualidade, pouco mais se exige para os seus objetivos.
O cast temos Sandler na sua roupa mais confortável e uma quantidade inacreditável de cameos que levam o filme a uma curiosidade permanente minuto apos minuto, mesmo que sejam mais meras curiosidades do que trabalhos de ator, tirando o efeito cómico de Bad Bunny que funciona
O melhor - A lealdade total ao primeiro filme
O pior - E algo disparatado demais
Avaliação - C+

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