Terror Sci Fi é um genero que cada vez tem mais apostas, de filmes de estudio mas outros mais pequenos de realizadores em inicio de carreira que tentam vincar um estilo proprio. Isso foi o que tentou Ash um pequeno filme que estreou em alguns cinemas para depois ter uma amplificação maior na Amazon Prime. Criticamente as coisas correram bem, pese embora o publico em geral tenha manifestado mais desagrado com o resultado final. Comercialmente o filme teve pouco tempo nos ecras com resultados muitos residuais, acabando por ser encaminhado quase no imediato para o streaming.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme no espaço, que esconde muito do que realmente quer ser e que depois se vai revelando. Fica a clara sensação que o filme dá demasiados estimulos consequentes ao espetador, tornando-se confuso, muitas vezes impercetivel, que nao faz a sua narrativa crescer, ou mesmo ganhar o seu espaço, sendo que no final quando entramos no desenvolvimento final o espetador ja ficou demasiado confuso para o que sobra.
E um filme tipico de alguem que vem de outra arte pela forma com que as imagens querem aparecer todas ao mesmo tempo. O conjunto de memorias flashbacks, twist e tudo tanto e tao rapido que o impacto que as sequencias poderiam ter acabam por passar desprecebidas, mais que um filme com uma ma ideia parece-me um filme demasiado concrentrado e desorganizado na maioria dos seus momentos.
Por tudo isto podemos dizer que temos um filme que ate poderia ter alguma ambiçao na historia mas que nunca funciona na capacidade de comunicar com o espetador. Fica a sensação que por vezes alguma maior simplicidade de processos poderia tirar o filme da mediocridade e confusao em que se torna. QUando o tenta fazer esta demasiado perto do fim.
A historia fala da tripulante de uma nave que acorda sem memoria percebendo que todos os seus colegas estão mortos, tentanto perceber o que se passou com a ajuda de outro tripulante que acaba por regressar a nave para perceber o que ocorreu.
No argumento a base narrativa do filme e do jogo ate poderia dar um bom filme. Baseado num videojogo existe sempre dificuldade de preencher os espaços narrativos para alem da base e o filme tem essa dificuldade de agrupar segmentos tornando-se confuso, muito por culpa das escolhas do realizador.
Na realizaçao o rapper Flying LOtus tem aqui o seu projeto mais mediatico, com muita cor, muita luz, muitos efeitos, mas muita ansia de fazer tudo ao mesmo tempo. E um filme desorganizado nas imagens muito por culpa de uma incapacidade de Lotus ser objetivo no que quer transmitir.
No cast Gonzalez tem a liderança do filme algo que nao e propriamente habitual na sua carreira. A personagem e algo unidimensional, funcionando como atriz de ação e pouco mais. Paul nunca mais conseguiu continuar a carreira de Breaking Bad e coleciona papeis mais secundarios como este que vivem na sua intensidade.
O melhor - Fica a sensação que a base do jogo poderia dar um bom filme.
O pior - A confusao de imagens na grande parte do filme.
Avaliação - D+

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