Este peculiar filme com um elenco comercialmente interssante, unicornios e algum terror, horror parecia a primeira vista um filme que poderia triunfar nos cinemas principalmente aproveitando o bom momento de Ortega. Contudo as primeiras visualizações acabaram por ditar uma mediania critica que não serviu de impulso comercial ao filme que acabou por ter resultados muito aquem do que se esperava no primeiro momento em que o filme foi anunciado.
Sobre o filme podemos começar por dizer que se trata de uma confusão de conceitos, apresenta-se como um drama familiar na introdução, na forma como o primeiro dialogo demonstra um pai e uma filha distante, mas rapidamente parece ser uma comedia familiar com o aparecimento do elemento magico e das personagens algo absurdas para acabar por se tornar num horror sem grande sentido numa viagem estranha, mas que dá pouco, muito pouco ao espetador.
Por tudo isto não é um filme facil, porque na viagem que fazemos pelo genero nenhum convence, desde logo o drama porque é curto e esquecido nos primeiros momentos do filme, o lado comico ate parece o que poderia ter mais potencial, fornecendo algumas cenas ligeiras mas nunca verdadeiramente engraçadas. Os unicornios violentos e de horror acaba por nunca encaixar no registo tornando mesmo o filme cringe em alguns momentos.
Fica claro neste filme como noutros que ao longo do ano tem sido lançados a dificuldade dos projetos atuais conseguirem ter alguma consistencia. Aqui um exprimentalismo exagerado que nunca consegue ser minimamente convincente num filme que se percebe rapidamente que nunca vai conseguir ser funcionar em nenhum dos seus propositos.
O filme fala de um pai e de uma filha que visitam uma familia riquissima para o qual o pai trabalha, mas no caminho atropelam um unicornio que acaba por demonstrar propriedades magicas que pode salvar a vida ao magnada, mas com um custo associado.
O argumento do filme é confuso, nos objetivos, no estilo, na forma como as personagens parecem sempre ir mais alem do que na realidade bom. Nem tem termos morais o filme consegue ser objetivo sendo tudo muito difuso e o grande problema do filme.
Para um filme de estudio com um bom elenco, com uma produtora grande espera-se uma realização pelo menos eficaz e competente que não o é. O filme nao tem qualquer tipo de risco estetico, e os efeitos por vezes exageram no digital. Sei que e um dos primeiros projetos de Scharfman como realizador mas a amostra nao e feliz.
No cast o filme aposta no lado mais estranho de Ortega, no lado mais bobo de Rudd, e na excentricidade de C Grant dentro de estilos ja usados. Poulter e o que arrisca mais fora do registo habitual, mas parece demasiado ridiculo para funcionar mesmo humoristicamente.
O melhor - Alguns segmentos comicos isolados.
O pior - A ideia final que nao percebemos onde o filme queria ir
Avaliação - D+

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