Sunday, May 11, 2025

A Working Man

 Jason Statham e o unico heroi atual baseado naquilo que durante os anos 80 alimentou uma industria de ação com herois como Schwarznegger ou Stallone. Dai que nao seja surpreendente que esta historia de Stallone acabe por ir buscar muito do simplismo desses tempos do heroi contra o mundo no estilo Statham. Criticamente este tipo de projetos nao são propriamente muito elogiados com avaliações muito medianas, mas comercialmente ainda conseguiu algum espaço, principalmente porque aproveitou uma fase do ano onde os projetos nao estavam propriamente a resultar.

Sobre o filme temos duas horas de cinema sem grande organização, coesão, mas acima de tudo momentos para Statham mostrar o seu lado de heroi de açao sempre simples, direto, violento, mesmo que estejamos perante um filme de estudio sem grande sangue, mas acima de tudo muitas sequencias de luta, num filme que logo no primeiro minuto percebemos como vai ser toda a sua duração.

A ideia e que este filme podera ser o inicio de um franchising parece-me demasiado, ja que a historia ou mesmo a personagem e tão limitada que qualquer novo capitulo desta saga sera mais do mesmo, nao tendo ficado a sensação que a personagem tivesse muito espaço, talvez apenas podendo potenciar a personagem do seu melhor amigo, o que pode acontecer tendo em conta o ator escolhido e o bom momento do mesmo.

Por tudo isto um filme de aluguer dos anos 90, um filme do heroi de açao contra os criminosos todos, pouco trabalhado, nao responde ao basico e essencialmente ao longo de uma hora e cinquenta vimos Statham distribuir violência e tiros nos maus para o final esperado, sem qualquer aresta fora deste plano, enfim parece-me muito reduzido para os dias de hoje.

A Historia fala de um mestre de obras de uma empresa familiar, cuja filha do proprietario acaba por ser raptada, conduzindo este individuo ao seu passado presseguindo os maus de forma a salvar a filha dos seus conhecidos.

O argumento e do mais simples que podemos imaginar, nao perde qualquer tempo em caracterizar personagens ou momentos, apenas define lados para depois começar com a ação pura, onde nao temos palavras, mas muitos maus e muitos confrontos, enfim muito pouco.

Ayer ja teve momentos em que se pensou que poderia ser um bom realizador de uma nova geração,  principalmente depois do sucesso de Furia e Fim de Turno, mas depois voltou a essencia do cinema de desgaste simples que marcou o inicio da sua carreira, mas fica a ideia que este ja e o segundo plano da sua carreira.

No cast Statham vai ser alguem que vai fazer uma carreira cheia de papeis iguais sem nunca ter provado qualquer outro valor, uma interpretação igual a todas as outras, e algumas presenças conhecidas mas cujos papeis nunca se desenvolvem num filme completamente insignificante para qualquer carreira.


O melhor - Nao faz pensar nada

O pior - A ideia que este tipo de filmes teria sempre de ter algo mais, que este nunca quer ter


Avaliação - C-

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