Saturday, February 03, 2024

Fineskind

 Numa altura em que cada vez é maior o dominio das aplicações de streaming já está mais ou menos definido as divisões, tendo a Paramount+ ficado com um lugar de menos destaque, pese embora tenha lançado alguns projetos originais, diretamente para a aplicação, mas os quais não tem tido o mediatismo esperado, tornando a aplicação um serviço de segundo plano. Neste temporada de premios este drama policial foi a aposta mas o resultado foi totalmente ao lado, desde logo criticamente, com avaliuações negativas em festivias pre awards season que acabaram por colocar o filme numa indiferença total.

Sobre o filme temos um filme cinzento a todos os niveis, as ligações entre as personagens são maioritariamente simples e familiares e o filme tenta ai criar o alicerces para um filme de pesca, de organizações de droga e de relaçoes que fica sempre em lume brando ao longo das mais de duas horas de duração onde ficamos sempre a espera de um plano diferenciado que apenas chega no final com a personagem de Tommy Lee Jones, tudo o resto e um marasmo a procura de ideias.

Fica a ideia que escolher um bom cast, que o filme consegue pode aguentar uma previsivel historia em todos os seus pontos, o que nunca consegue principalmente porque todas as escolhas e decisoes dos personagens sao totalmente previsiveis mas mais que isso porque o filme esteticamente e em detalhes nunca consegue tirar coelhos da cartola e tudo fica demasiado cinzento.

Ou seja um filme convencional com muito pouco, ou mesmo nada de destaque, que tenta procurar nos seus interpretes a fuga, mas o resgate numa surge, acabando por ser um monocordico e previsivel filme que ninguem consegue diferenciar, e que rapidamente toda a gente vai esquecer. Se a aplicação quer ganhar mais mediatismo tem de ter apostas mais fortes.

A historia fala de uma familia de pescadores, alguns deles desligados que acabam por se cruzar nos planos de uma organização criminosa relativa ao trafico maritico de droga que conduz o grupo a um tunel sem fim.

O argumento do filme é o parente pobre, principalmente porque é previsivel, porque a intriga e mais do mesmo e nunca consegue mesmo no detalhe tirar apontamentos que o diferenciem, fica a ideia que ao longo do filme o espetador tem facilidade total em descobrir o que vem a seguir.

Na realizaçao Helgeland ja e um veterano que teve uma carreira de altos e baixos, contrapondo desilusões epicas com momentos em que todos pensaram que se ia regenerar. Nao e por ele que o filme acaba por ter dificuldades, mas tambem não e o elemento que resgata o filme da mediocridade.

No cast um otimo elenco, Foster e sinonimo de intensidade e qualidade, mas a sua perosnagem acaba por ser demasiado adoermecia. Tenta encontrar o atual star value de Ortega mas a mesma sente-se algo perdida no registo dramatico e Lee Jones esta numa fase de vida em que consegue ter apenas momentos, que o filme acaba por lhe proporcionar.


O melhor - O epilego da personagem mais velha

O pior - O cinzento total do filme


Avaliação - C-



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