Monday, September 13, 2021

Respect

 O mundo dos biopic de figuras quase historicas como musicos de uma eternidade são sempre veiculos para premios e sucessos quando tudo corre bem. Talvez fosse essa a intenção de uma Jeniffer Hudson que ultrapassou a tempestade na sua vida pessoal. Este biopic produzido e interpretado pela cantora sobre uma Franklin que escolheu-a para lhe dar vida era um dos filmes que gerava alguma expetativa. Depois do lançamento o entusiasmo critico nao foi muito grande com avaliações demasiado medianas para dar ao filme o impulso necessario para voos mais elevados. No que diz respeito ao plano comercial o filme arriscou ir as salas de cinema e com algum sucesso, principalmente porque nos dias que correr não existem muitas escolhas.

Sobre o filme e claro que a carreira de Aretha Franklin não so musical, mas por tudo o que representa permite sempre contar uma historia rica, no qual queremos saber mais sobre aquilo que não sabemos. Parece-me ser esse o problema do filme, e que arrisca pouco ou mesmo quase nada, limitando-se a contar os pontos que toda a gente sabe, filmando os momentos musicais das suas musicas e concertos mais conhecidos com pouco drama familiar o qual e apenas o papel de parede de um filme que tem medo de ser controverso, e nos biopic isso e o primeiro passo para a indiferença-

Fica mesmo a ideia que o exagero dos momentos musicais, onde claramente Hudson pertendia dar o seu brilhantismo com a voz potente que tem acaba por diminuir o ritmo em demasia, principalmente tendo em conta que se trata de um filme com quase duas horas e meia. Tudo fica quase um documentario pastoso, com alguns momentos musicais que presta a homenagem a figura mas pobre como obra propria, ao contrario de outros biopic que conquistaram o mundo.

Por tudo isto fica registado com alguma falta de sabor o biopic que hollywood deu a Franklin, talvez a sua personagem e a sua historia merecesse mais, mas fica a homenagem e o respeito que o proprio filme tem pela figura. Daqui a uns anos alguem poderá arriscar mais ou o biopic cumpre com os minimos a necessidade de contar a historia.

O filme fala sobre todo o trajeto pessoal e artistico de Aretha Franklin desde o inicio a passagem pelas produtoras e os seus relacionamentos e causas, quer a tornaram como detentora de uma voz patrimonio da humanidade.

O argumento e simplista de mais, fica a ideia que fizeram um copy paste da wikipedia com os registos mais significativos e algumas vivencias familiares e construiram as imagens representativas desses momentos. Fica a ideia de pouca construçao de personagens secundarias e mesmo de dialogos que tiram ritmo e intensidade dramatica ao filme.

Para o leme da obra a escolha recaiu em Liesl Tommy uma quase desconhecida quase sempre associada a realizaçao de episodios de series de grande estudio, que foi uma surpresa e quem sabe um dos motivos porque o filme pouco arrisca, o facto de nao ter uma autora ja sublinhada no circuito. Este filme enquanto contruçao propria nao entusiasma minimamente, mas podera ser mais receio de arriscar do que falta de comptecencia.

O filme tem um objetivo de fazer brilhar Hudson onde a mesma se sente mais confortavel que e na voz, mas apesar da indiscutivel capacidade vocal da atriz e cantora, fica sempre a ideia que fica longe do que conhecemos de Aretha e isso era algo que nao poderia acontecer principalmente quando o filme nao lhe proporciona momentos dramaticos para brilhar noutros parametros. Nos secundarios pouco desenvolvimento dos personagens nao permite espaço para grandes subçlinhados.


O melhor - Aretha o mito

O pior - Fica a ideia que tudo e feito sem rasgo 


Avaliaçã



o - C

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