Neste inicio de ano existiu um produto da Netflix que se tornou automaticamente num dos seus maiores sucessos. Falo deste filme que acaba por ser uma co produção americana e indiana, baseada num best seller literario da primeira decada do seculo que viu a luz do dia. Para alem do exito comercial favorecido pelo contexto pandemico tambem criticamente o filme foi bem recebido, conseguindo algumas nomeaçoes para premios inferiores.
Sobre o filme podemos dizer que apesar do seu estilo de historia de vida, muito proximo de uma leitura de massas existem diversos apontamentos que ao mesmo tempo fazem com que o filme seja um curioso filme de entertenimento, mas tambem uma boa abordagem sobre as vivencias de uma india de diferentes classes sociais e de uma sociedade a procura de alguma resiliencia.
Todos estes pontos são bem estruturados num filme pequeno mas ambicioso nos promenores. O filme acaba por ser engraçado na miseria, consegue ter uma personagem em crescendo, e um filme que ao mesmo tempo consegue potenciar ao mesmo tempo a rpugnância de uma sociedade completamente dicotomica, mas que consegue ao mesmo tempo ser uma critica social interessante.
Assim sem duvida alguma este The White Tiger acaba por ser uma das boas surpresas do ano demonstrando o crescimento do cinema indiano a tentar recuperar num estilo diferente do que estamos habituados e mostrando uma capacidade de auto critica que durante muito tempo nao vimos. Uma das agradaveis surpresas do ano.
A historia fala de um jovem muito pobre num contexto de pobreza extrema que começa a construir um plano de ascenção como motorista e criado de um jovem rico, percebendo que essa ligação poderá ser o seu elevador social.
EM termos de argumento o filme tem uma historia muito interessante potenciada pelos promenores contextuais que o filme acaba por nos dar como atores principais. Pode ter como grande dificuldade o atalho demasiado rapido do final mas não tira o impacto que ja o livro tinha tido.
Na realizaçao Ramin Barhani é um realizador indiano que ja tinha algum mediatismo num cinema independente norte americano que aqui regressa as suas origens para uma aposta forte. O resultado acaba por ser interessante na capacidade de nos dar uma india profunda que seria dificil para outro que nao oriundo daquele pais.
No cast a escolha de atores indianos foi uma necessidade que poderia complicar o filme mas resulta, principalmente na boa construçao de um total desconhecido Gourav que acaba por demonstrar a sua capacidade de exibir os diferentes pontos da personagem e por isso liderar o filme ao longo da sua duração auxiliado por algumas das maiores figuras de BOllywood.
O melhor - A india profunda
O pior - O atalho final
Avaliação - B+
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