Todos os anos por altura da pascoa ou no inicio da primavera e normal um grande estudio lançar um filme tematico de animaçao. Este ano surgiu este particular Wonder Park sobre um parque de diversoes imaginario. O resultado critico nao foi o mais brilhante principalmente tendo em conta aquilo que usualmente os filmes de animaçao de primeira linha consegue fazer. Por sua vez comercialmente o filme tambem esteve longe dos resultados tipicos dos filmes de animaçao de grande estudio com resultados claramente frustrantes.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo ate começa bem, com o lado da perda ou afastamento da mae, na simbiose entre mae e filha, o filme acaba por iniciar bem essa dinamica no lado simbolico e emocional que quer transmitir. O problema do filme acaba por ser no restante e principalmente quando entre no imaginario do parque, aqui torna-se num filme sem historia, sem interesse, com efeitos de ponta na animaçao mas um filme que deixa de ser minimanente competente.
E num genero que nos ultimos anos tem conseguido excelentes filmes, embora nos ultimos tempos nem tanto, este e claramente a todos os niveis um parente pobre, primeiro porque o lado da fantasia nunca consegue cativar o espetador nem ter a metafora suficiente para se fazer vincar, e por outro lado o lado emocional e abanonado demasiado cedo na sua duraçao.
Fica a ideia de um filme que ate se pensava que poderia ser competente mas que desilude em toda a linha, dificilmente os mais crescidos ou mesmo os mais graudos se vao lembrar deste filme, que meso tecnicamente pese embora seja de uma grande produtora limita-se a fazer divertimentos sem realismo e mais que isso sem qualquer tipo de significado. Fica a ideia que o filme quer seguir a tradiçao dos filmes orientais mas o ocidente corrompeu por completo o seu resultado.
A historia fala de uma jovem que junto com a progenitora idealizou um parque tematico imaginario mas que depois com a doença e afastamento da mesma acaba por abandonar a sua criaçao, ate umas ferias onde sem contar encontra fisicamente tudo que imaginou.
Em termos de argumento podemos dizer que o filme tem um primeiro momento emotivamente interessante, mas que posteriormente tem muitas dificuldades em o potenciar. Fica a ideia clara que o filme depois no lado mais imaginativo nao tem coesao ou sentido do significado e o resultado começa a ficar frustrado ai.
Na realizaçao o filme tem a particularidade de nao ter realizador: a produçao e de grande estudio, com cor e efeitos, que contudo sao mal utilizados num argumento que se vai destruindo ao longo de toda a sua duraçao.
Por fim o cast de vozes, e pouco colocado a prova para alem das personagens animais. Fica a ideia que as escolhas tem apenas como objetivo dar dimensao ao filme que contudo este nunca consegue ter.
O melhor - Os primeiros dez minutos.
O pior - O mundo imaginario nunca consegue ser coerente e interessante
Avaliação - D+
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