Depois do sucesso instantaneo do Pokemon Go, o aproveitamente do cinema desta febre foi imediato com este live action que se pensava impossivel pelo menos com algum sentido. Depois de escolhido o cast e os realizadores, observou-se logo no trailer que o humor ironico de Ryan Reynolds como Pikachu seria o segredo do filme. Este contudo tornou-se insuficiente para brilhar na critica, onde nao passou da mediania, mas comercialmente este filme tornou-se num sucesso algo inesperado.
Sobre o filme eu confesso que nunca fui grande fa de Pokemon porque nao percebia a logica infinita do poder dos animais, dai que me surpreendeu a capacidade do filme facilitar o argumento de base para poder aproveitar aquilo que de realmente diferente os pokemon podem oferecer, que são seres com caracteristicas diferentes e mais que isso, o segredo de conseguir utilizar a ironia de Reynolds como o trunfo humoristico que tornou o filme mais adulto.
E isso acaba por tornar num filme com uma historia basica, e com alguns efeitos especiais num filme descontraido com alguns bons momentos capaz de ser facil de ver para os nao adeptos do Pokemon, sem esquecer as particularidades dos bonecos mais conhecidos. Fica a ideia que nao sendo um filme magnifico, longe disso, e um filme que cumpre com os perceitos comerciais da ideia.
Enterntenimento podera ser a palavra que melhor descreve um filme simpatico, pouco arrojado em termos de argumento e que teve numa unica decisao a diferença entre um desastre completo e um filme com possibilidade de sequela essas sim, prontas a destruir quem sabe o que resultou neste primeiro filme.
A historia fala de um jovem que depois da morte do seu pai, liga-se ao pokemon deste acabando ambos por tentar desvendar o que esteve por tras do desaparecimento do pai do protagonista, numa intriga bem mais completa.
Em termos de argumento o filme é objetivo e muito direto ao ponto. Longe de brilhantismo ou novidade na articulaçao da intriga, aproveita acima de tudo aquilo que Reynolds pode fornecer com a sua ironia para fazer o filme funcionar junto do espetador e utiliza-a com algum sucesso.
Na realizaçao Letterman, e um tarefeiro de Hollywood que iniciou-se na animaçao sem grande sucesso, e que depois no live action misto foi tendo alguns filmes conseguidos, sem no entanto ser pelo seu brilhantismo. Aqui e competente a lidar com os efeitos mas nao deixa de ter um trabalho tipico de tarefeiro.
Sobre o cast eu confesso que gostei de Justin Smith em The Get Down, mas a sua passagem para o cinema esta a ser feita a custa de grandes produçoes e personagens basicas pouco exigentes o que tem desiludido no seu percurso, mesmo que comercialmente tenha obtido visibilidade. Reynolds faz o que de melhor consegue ainda para mais num corpo particulamente estranho ao conceito.
O melhor - O humor tipico e Reynolds.
O pior - O filme nao e propriamente um poço de novidade criativa
Avaliação - C+
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