Nos ultimos anos por vezes tem surgido alguns filmes romanticos na tragedia da doença que acabaram por marcar uma temporada no que diz respeito ao romantismo. Seguindo o sucesso literario e do cinema da Culpa e das Estrelas surgiu este filme com uma premissa muito proxima so alterando a doença em si. Em termos criticos o filme passou com a mediania tipica de um filme orientado para a emoçao facil. Comercialmente esteve longe do sucesso da Culpa e das Estrelas mas podemos dizer que para um filme sem grandes figuras os resultados ate acabaram por ser consistentes.
Este filme tem objetivos bem definidos principalmente no que diz respeito a procura incansavel da lagrima facil no seu espetador, com uma forma infalivel do fortalecer a relaçao central para a depois chegar ao inevitavel fim. Nesse particular o filme consegue o lado intenso dos primeiros momentos, sendo que a condiçao de ambos acaba por ser um aliado de peso na quimica entre personagens e mais que isso na ligação ao espetador.
No final o filme torna-se num poço lamechas perdendo o lado mais descontraido de alguns dialogos para ser um mar de lagrimas. Este pode ter sido o objetivo do filme, mas parece-me que torna-se demasiado evidente que e um filme para emoçao mais do que para a razão, num tipico filme que vai deliciar os romanticos mas que dificilmente entrara no gosto dos mais racionais.
Ou seja um daqueles filmes de domingo a tarde para os dias de inverno, que nos fica na retina porque a dupla de protagonistas funciona bem e isso acaba por ser meio caminho andado no que diz respeito ao sucesso de qualquer filme romantico. No seguinte acho que o drama e demais para os dias de hoje.
A historia fala de dois jovens com uma condiçao medica grave que em pleno tratamento hospitalar acabam por se apaixonar contudo a proximidade fisica entre ambos podera ser fatal para ambos, pelo que tem de ter uma distancia fisica de segurança entre ambos.
Em termos de argumento a historia de base e romantica e original, mas na sua elaboraçao cai do cliche romantico simplista demasiadas vezes, como o lado descontraido de um dos lados, o artistico do outro, o drama completo complementar acaba por ser demais num filme so.
Na realizaçao Justin Baldoni e um jovem realizador oriundo das comedias, que tem um trabalho simplista, de estudio sem grandes truques nao potenciando mesmo o lado estetico do romance. Claro que um hospital nao e o contexto ideal para a beleza romantico, mas fica a ideia que poderia ter feito mais.
No cast Richardson parece-me um dos bons valores emergentes de Hollywood e neste filme tem as despesas dramaticas do filme, com a intensidade e suavidade que a personagem necessita, sendo mesmo o ponto mais trabalhado do filme. AO seu lado Sprouse, potenciado pelo sucesso de Riverdale, acaba por ter um desempenho proximo da sua personagem de referencia. O melhor do filme e que ambos tem bastante quimica.
O melhor - O desempenho de Richardson.
O pior - O drama a determinada altura é demasiado para um filme so.
Avaliação - C+
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