Nos ultimos anos a critica tem estado atenta a alguns projetos juvenis, em filmes que ao mesmo tempo reunam a irreverencia do cinema adolescenta com uma abordagem mais artistica. nesse sentido e a marcar a estreia como realizadora Olivia Wilde surgiu esta surpresa critica, que conquistou e bem os mais reticentes criticos norte americanos. Do ponto de vista comercial e tendo em vista uma distribuição mediana entre o cinema e o serviço de Streaming Netflix os resultados ate acabaram por ser compententes.
Sobre o filme podemos dizer que na base e mais uma comedia de adolescentes igual a tantas outras, com muitas das particularidades e erros de outros filmes, principalmente na forma como tem diversas personagens cliche absurdas, e mais que isso na formula final do desenlace de uma historia que esta longe de ser original.
Como mais valia diferenciadora o filme tem a abordagem criativa e com uma realização com risco e caracter artistico de Wilde, existem alguns segmentos nao so bem realizados como bem pensados, e alguns dialogos com o caracter indicado e serio que balança com o lado mais efusivo e juvenil do filme, e que acaba por resultar num filme razoavel no seu valor final.
Por tudo isto parece-me que Booksmart nao sendo nem de perto nem de longe um dos melhores filmes de adolescentes que há memoria, algo que muitos apregoam, certo é que é um filme com potencial assumido, em alguns momentos na escrita mas mais que isso na realizaçao geral e principalmente em algumas sequencias deliciosas.
A historia fala de duas amigas, que na noite previa a graduação decidem finalmente ter vida social, numa noite que mais do que uma viagem pelas diversas festas da escola, é um recapitular do passado e futuro de ambas.
Em termos de argumento não é um filme na base muito diferente de outros do mesmo genero. Em alguns dialogos a irreverência funciona em bons momentos, noutros parece-me que o filme torna-se demasiado excentrico e perde a força da mensagem. Em termos comicos o filme tem um estilo muito próprio que nem sempre funciona.
A estreia de WIlde como realizadora tem momentos de um brilhantismo assinalavem, e de um valor artistico muito interessante, que nos deixa com agua na boca para os proximos filmes. Todos os anos alguns actores passam para o lado de tras de camara com eficacia, Wilde podemos dizer sem duvida alguma que passou no teste.
No cast a liderança e entregue a duas jovens quase desenconhecidas que funcionam de forma diferente,Dever parece ser a ancora do filme, ainda que a sua personagem seja mais vistosa, Feldstein que ja tinha chamado a atençao em Lady Bird, parece muito presa aos maneirismos de Jonah Hill num lado feminino o que me parece demasiado ostensivo. Os adultos nao tem grande destaque naquilo que o filme da.
O melhor - Alguns momentos de realizaçao
O pior - Em termos gerais a historia é mais do mesmo.
Avaliação - C+
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment