Pode um filme com a produçao de Martin Scrocese e com um elenco de luxo tornar-se num dos piores filmes criticos do ano. A resposta e positiva ja que este filme, totalmente rodado na Noruega se tornou rapidamente num dos filmes piores avaliados do ano, e nem a realizaçao de alguem cujo anterior filme ate tinha sido bem valorizado conseguiu salvar este descalabro critico. Talvez motivado por esta recepção o filme acabou por ter uma expansao muito limitada e comercialmente seguir os passos do desastre critico
Sobre o filme podemos começar por dizer que a ideia de filmar no contexto tao pouco comum como a Noruega com as suas caracteristicas culturais e atomesfericas foi um ponto que me agradou no filme, por ser acima de tudo uma quebra com tudo o que anteriormente ja tinhamos assistido. Contudo tudo que o filme tem de positivo acaba aqui, porque de resto e um autentico conjunto de actos falhados de inicio ao fim, e um dos maiores desaproveitamentos de talento nas diversas vertentes que a memoria.
O inicio da catastrofe começa num argumento confuso, do tipico filme de quem matou quem?, que acaba por se tornar um conjunto de sequencias soltas sem ligaçao, curtas e normalmente sem qualquer tipo de coesão. Alias aliado a este pessimo argumento que nunca permite o crescimento de qualquer personagem e acaba por emaranhar todas as pontas sem nunca conseguir ter qualquer tipo de força interna, temos uma montagem horripilante. Temos cortes em cenas de um amadorismo nao muitas vezes vistas a este nivel, e outras cenas que ainda hoje questionamos o porque da sua inclusao.
Por tudo isto SNowman e um dos piores thrillers dos ultimos anos e certamente um dos piores filmes do ano, tendo em conta a expetativa dos envolvidos. Rapidamente se percebe que nada sai bem ao filme, mesmo quando os procedimentos sao faceis como nas sequencias finais. APenas o registo para a agressividade das mortes, mas muito pouco para um thriller deste ambito.
A historia fala de um estranho detetive que começa a investigar o desapareciment/assassinato de uma serie de mulheres desaparecidas, enquanto tenta resolver o seu drama familiar com a sua ex-mulher e o filho desta.
Em termos de argumento o filme vale muito pouco. O esteriotipo de uma serie de crimes, uma motivaçao e pouco mais. Em termos de personagens o filme e totalmente vazio, e mais que isso une pontas excessivas tornando tudo uma confusao nada interessante.
Tomas Alfredson conseguiu no seu filme anterior, em POrtugues a toupeira algum fervor critico o que deixou expectante a continuidade da sua carreira. Contudo este filme acaba por ser um desastre, um daqueles cujo tratamento tera de ser imediato ou a carreira deste sueco a nivel internacional pode ter ficado danificada.
No cast e completamente impossivel de perceber o que Fassbender um actor em forma neste momento faz num filme como este. A sua personagem e inexistente, e acima de tudo não lhe da nada enquanto actor. Nos secundarios a mesma coisa, com mençao a Val Kilmer, num estado fisico que lhe deveria dar sinais que a sua carreira ja terminou
O melhor - A Noruega desconhecida
O pior - A forma como o filme encarrila cenas sem qualquer tipo de sentido
Avaliação - D
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