Wednesday, December 27, 2017

Flatliners

Vinte e sete anos depois de Joel Schumacher ter surpreendido o mundo do cinema com um grupo de jovens a delirar com a experiencia do pos mortem, surge uma especie de remake deste classico, com novos actores e uma nova sequencia em busca da mesma experiencia. Criticamente esta nova roupagem do classico foi um autentico desastre com avaliações essencialmente negativas. Comercialmente a falta de uma figura de primeira linha em termos comerciais condenou o filme a resultados comerciais muito escassos que fizeram questionar se valeu a pena esta homenagem.
Sobre o filme podemos dizer que a base do filme nada acrescenta ao original, temos cinco jovens estudantes de medicina, ambiciosos em encontrar algo de completamente diferente, e com um passado escondido que ao exprimentar a morte acabam por perceber que o passado ainda esta presente na vida de ambos, começando uma serie de experiencias totalmente nefastas para a saude mental. Ate aqui o filme basicamente copia o que o primeiro filme fez. O problema acaba por ser o desenvolvimento da narrativa onde as personagens acabam por apenas ser presseguidas pelos fantasmas do passado em realidades diferentes, sem intensidade e mais que isso sem qualquer originalidade que diferencie o filme.
Por tudo isto parece-me obvio que este filme mais que qualquer coisa copia a ideia do primeiro filme sem lhe dar nada de significativo acabando mesmo por baralhar ideias do primeiro filme em algo mais confuso e pouco interessante. Outro dos problemas do filme e a falta clara de personagens no sentido daqueles que fazem os filmes crescer. Temos uma serie de personagens esteriotipadas de movimentos previsiveis que nada dao ao filme.
Ou seja um despredicio de tempo de um estudio grande, numa moda cada vez mais comum de pegar em filmes com algum sucesso do passado e dar-lhes uma nova roupagem. O problema e que o que esses filmes valeram ja esta sublinhado e normalmente nada é acrescentado.
A historia fala de cinco jovens estudantes de medicina que começam a exprimentar a morte por livre vontade no sentido de tentar perceber que mecanismo e responsavel pelo resto da atividade cerebral neste periodo.
O argumento tem os pontos fortes do primeiro filme principalmente na sua genese, mas nao acrescenta mais nada ja que as personagens e principalmente a narrativa e retirada de um filme de pouca qualidade de terror adolescente.
Na realizaçao a batuta foi entregue a Oplev o realizador dinamarques que esteve associado a triologia original Millenium. O resultado e desolador, ja que o filme nunca consegue ter um conceito proprio, principalmente na diferenciaçao de realidades sabe sempre a muito pouco, e que sublinha a dificuldade do realizador imperar o seu cinema num mercado mais global.
No cast eu ate penso que Page seria uma boa escolha pela qualidade dos seus atributos interpretativos mas o filme limita-no numa personagem pouco interessante. O restante cast menos conhecido ou com atributos mais duvidosos fazem o filme correr sofrendo da falta de força das personagens mais do que por culpa propria.

O melhor - A ideia do filme original e interessante

O pior - Nada acrescentar ao original, oferecendo personagens vazias e uma narrativa ja usada

Avaliação  D´+

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