Seis anos depois da experiencia de Martin Campbel no mundo dos super herois ter saido claramente fracassado, eis que o realizador de alguns dos maiores sucessos de James Bond regressou aos filmes de acção, trazendo para hollywood o iconico Jackie Chan. Num filme de grande estudio os resultados criticos do filme foram medianos com avaliaçoes intermedias. Em termos comerciais para um filme tipico de Jackie Chan, mesmo com um realizador bem conhecido os resultados foram melhores que o habitual sem no entanto serem interessantes.
Sobre o filme, desde logo existiu a duvida se teriamos um filme de açao tipico de Campbel, ou seja direto, intenso e com grandes sequencias de acçao de grande estudio, ou teriamos o filme de artes marciais tipico de Chan. Pois bem o filme acaba por ser ao mesmo tempo um bocadinho de ambos sem no entanto conseguir o melhor resultado em nenhum deles. Desde logo porque as sequencias de luta apesar de existirem sao escassas, e por outro lado a intensidade da acção nem sempre é de primeira linha, num filme que tambem aposta em teorias da conspiração e uma intriga mais desenvolvida.
E aqui reside alguns dos problemas do filme, ao ser um emaranhado de personagens numa questão politica de terrorismo com muitos envolvidos tuda acaba por se tornar em alguns momentos demasiado confuso, não permitindo dar força a luta da personagem central ja que a sua antitese acabam por ser secundarios de segundo plano, nem por outro lado acaba por nunca conseguir dar ao filme o climax final que talvez merecesse em face do sofrimento da personagem central.
Mesmo assim e sendo um filme totalmente mediano existe alguns apontamentos que nao sao comuns e que ate funcionam, como o lado mais dramatico e interpretativo de Chan e um Brosman como vilao, ou quase, que tambem acaba por nao sendo uma novidade, não ser particularmente algo comum na filmiografia de ambos.
O filme fala de uma emigrante chines que ve a sua filha ser assassinada num ataque terrorista perpetrado por um grupo da irlanda do norte. A procura da vingança este individuo vai tentar entrar e conseguir obter a identidade dos autores de tal acto de forma a conseguir responder na mesma moeda.
Em termos de argumento mesmo sendo uma base simples de vingança semelhante a tantas outras o filme acaba por na questao politica da autoria do acto terrorista ser algo confuso na teia que monta de relaçoes, algo que acaba por retirar alguma intensidade ao acto de vingança por o mesmo ser algo difuso
Em termos de realizaçao de filmes de acçao Campbel costuma funcionar com intensidade. Aqui num filme claramente com menos meios, acaba por perceber como retirar dividendos de Chan, sem no entanto ser uma produçao de primeira linha. Talvez tenha de voltar a James Bond para realçar a carreira fora do franchising.
Ja no que diz respeito ao cast, mesmo nao tendo nenhuma prestaçao de primeira linha, sublinha-se o lado mais dramatico de Chan, algo que habitualmente nao aparece, e um Brosnan que mesmo com as deficiencias reconhecidas em todo o mundo, parece funcionar melhor em personagens mais obscuras.
O melhor - Percebermos que existe um Chan interpretativo
O pior - O emaranhado da intriga politica que tira intensidade a um filme de açao que deveria ser mais direto
Avaliação - C
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