Todos os anos a primavera cinematografica e marcada por uma adaptação de um livro de Nicholas Spark, um escritor de novelas romanticas que tantos filmes ja deu ao cinema. Este ano surgiu este Longest Ride, com dois actores nao muito conhecidos em fase de ascensão na carreira, talvez por isso o resultado comercial tenha sido algo frustrante e longe dos melhores resultados das adaptações de Sparks, criticamente poucos foram os filmes que obtiveram boa recepçao e este nao alterou esta rotina.
Sparks e um romantico isso nao a duvidas, que ele pensa cada cena como se fosse um quadro o que o torna bastante idilico mas pouco realista. Normalmente contrapunho tudo isto com um final pesado, quase a paga pelo excesso. Pois bem neste filme nao temos isto, pelo menos no segundo ponto, temos pela primeira vez um filme com poucas desgraças, muito risco, mas acima de tudo um happy ending que se pode considerar um twist interessante em face das rotinas do autor.
Mas todos os defeitos de Sparks estao neste filme, a forma como constroi as relaçoes simplesmente nao existe ou seja do nada o amor cresce sem ser sustentado em aspectos que fazem realmente gostarmos de alguem, em seguida os dialogos pouco realistas idealizados ao maximo da lamechisse que tornam os filmes mais que aborrecidos um autentico desespero de declarações de amor barata, e quando realmente tem as fases importantes aqui quase sempre na historia secundaria, torna-as demasiado heroicas e nunca entra realmente nas problematicas.
Por isso mesmo e que Sparks e um noveleiro de multidoes e nao um escritor de referencia, por isso e que é de consumo rapido e nao com obras para a eternidade, com excepçao de Notebook, o resultado e um cinema que e mesmo isso de consumo rapido quase um episodio de novel grande com principio e fim, mas o cinema e mais que isto, pese embora este tambem tenha lugar definido.
A historia fala de uma jovem estudante de arte que se apaixona por um cavaleiro de rodeo, dois mundos que se juntam, e que vao ter como elo de ligaçao e inspiraçao a este amor, a historia de um idoso que salvam da morte, e que lhe conta o amor da sua vida.
O argumento e Sparks em toda a sua plenitude, dialogos simples, quase sempre declarativos, alguns dramas que se resolvem sempre pelo lado positivo mesmo quando sao bastante negativos, o lado diferente foi ao contrario de muitos outros ter um final positivo, mas isso ate e o mais facil e perde algum cunho de autor.
Tilman Jr e um realizador de terceiro plano em Hollywood pese embora ja tenha efetuado alguns filmes que foram minimanente conhecidos faltava-lhe uma grande obra, algo que este filme acaba tambem por nao ser. A realizaçao tem alguns bons momentos como os slow motion de rodeo, mas perde em tudo o resto, com uma realizaçao cheia de truques gastos, e muito pouco cunho proprio.
Robertson e Eastwood sao dois actores em ascençao principalmente a primeira com um ano de explosao, aqui consegue ter uma suavidade e algum carisma que lhe faltou em longa escala em tomorowland mas tambem parece funcionar bem melhor como sensivel de que como rebelde. Eastwood nao e bom actor tem presença mas falta lhe intensidade e no filme isso nota-se, pode-se dizer que um filme como este precisava de um melhor actor
O melhor - O happY endind
O pior - A forma como Sparks coloca os dialogos dos seus filmes num plano inexistente
Avaliação - C
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