Friday, July 24, 2015

Far Form Madding Crown

A trdição BBC é já um marco em filmes de epoca e patrocinio natural de realizadores europeus. Este ano surge o novo filme do realizador de The Hunt dentro do teor tradicionalista da BBC. O resultado critico do filme foi positivo com avaliações bem acima da media algo que nem sempre é comum neste tipo de registo. Comercialmente a BBC sempre teve algumas dificuldades em imperar principalmente nos circuitos americanos.
Este e um filme simples sobre emoçoes complicadas e esta dualidade bem refletida na personagem central e o segredo para o filme funcionar. Ja que nao tem grande obsessão por frases ou cenas de amos, acabando por permitir que nos detalhes simplistas das personagens a relaçao central va crescendo e sustentando todo o filme.
Mas não é um filme imune a problemas, o maior do quais e nunca conseguir atingir nas relações paralelas da personagem central, o mesmo tipo de atençao ou mesmo profundidade de que na central, o que torna o filme desiquilibrado principalmente porque estas sao importantes e parecem combater entre si. O resultado deste tipo de opção poderia ser um filme mais longo, o que tiraria certamente algum ritmo e isso nos filmes da bbc pode ser condenavel.
Mesmo assim estamos perante um emotivo e direto filme romantico, que perde pela falta de um climax mais vivo na relaçao central e que era justo. Mas e de salientar a forma coerente e madura com que o filme deixa esta relaçao crescer deixando-a ser mais forte do que cinematografica. Não e um filme com uma força interinseca de excelencia mas um filme que tem em pequenos, grandes meritos.
O filme fala de uma jovem independente que apos herdar uma quinta confia a regulaçao da mesma a um ex pretendente. Contudo neste momento e em face da sua nova posição social começa a ser ambicionada por futuros maridos, que a conduzem a relaçoes complicadas.
O argumento é claramente romantico mas adoptando um estilo subtil, sem dialogos apaixonantes ou grandes declarações de amor, o filme vive muito da forma natural como a relação central cresce, perde pela falta de um bom climax final e principalmente pelo desiquilibrio entre as outras relações.
A realização e simples sem grandes adornor, e ao vir de um realizador que chamou a atençao no seu filme anterior, princiapalmente em termos de risco era esperado um pouco mais do que o tradicional ritmo BBc com melhores paisagens.
No cast Mulligan encaixa bem no tipo de rapariga independente de epoca, sendo que o filme nao exige nada de particularmente relevante a sua personagem e daquelas actrizes em crescimento e que faz facilmente tudo bem. Os seus colegas de cast nao tem tanto peso, sendo o unico a merecer algum destaque Tom Sturidge o jovem actor tem o papel mais exigente mais vistoso e parece assumir-se como um caso serio futuro.

O melhor - O romantismo subtil que fortalece uma relaçao central madura

O pior - As outras relações serem trabalhadas pela rama

Avaliação - C+

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