É sempre dificil uma
actriz que ganhou a fama de muito nova consiga fazer uma passagem
limpa para a idade adulta, Jodie Foster foi aquela que melhor
conseguiu este feito, mas muitos pensaram que Dakota Fanning tambem o
faria. Um dos primeiros filmes onde essa passagem e claramente
assumida e este Very Good Girls. Contudo apos uma recepçao critica
desastrosa com avaliaçoes essencialmente negativas e um percurso
comercial pouco expansivo apenas em alguns cinemas muito escolhidos
viu a luz do dia, percebeu-se que e necessario uma nova tentativa e
provavelmente não restarão muitas.
Sobre o filme é acima
de tudo um filme sobre duas adolescentes com o mesmo objectivo em
prespectivas diferentes, o grande problema e que apenas nos da a
personalidade e a vivencia de uma, sendo que a outra provavelmente
com personalidade mais interessante é totalmente ignorada deixando a
sensaçao que o filme seria ligeiramente melhor se a abordagem fosse
no outro lado do binomio.
Depois a tipica
historia de vida dramatica na personagem tudo a sua volta e negativo,
a prespectiva de vida, o drama familiar, e mesmo nos momentos de
loucura parecem sempre falsos num termino ainda mais froucho do que o
ritmo lento que o filme assume, e com a sua musicalidade quase
depressiva.
Ou seja um filme lento,
murcho animicamente negativo, que pouco ou nada tras de profundo ou
inovador ou não seja tentar descrever alguns dos desvaneios emotivos
da adolescencia pautados acima de tudo em personagens pouco ligados,
e uma narrativa tambem ela em contençao de custos.
A historia fala de duas
amigas que apos terminarem o licei acabam por decidirem perder a
virgindade sendo que as duas acabam por se interessar pelo mesmo
rapaz o que vai colocar em causa a amizade forte que as une.
Do ponto de vista
narrativa o filme perde claramente num sentido na pessima
caracterizaçao da personagem central, e impossivel ter empatia com
ela, principalmente pela forma com que todas as cenas dao o seu lado
mais agressivo quando o filme nunca pede isso, por isso mesmo todo o
filme acaba por ter a imagem de uma personagem totalmente ao lado.
A realizaçao e
simples, familiar, sem grandes truques ou objectivos acaba por ser o
lado mais emotivo do filme, numa abordagem clara onde aproveita
algumas das virtudes e cenarios de nova iorque que fica bem em
qualquer historia de amor ou não.
No cast dois pontos
completamente distintos, Fanning muito baixo, salienta ainda mais os
defeitos da personagem e é fundamental para a personagem ser ainda
mais antipatizada com tiques irritantes, sem emoção, por seu lado
Olssen acaba por ser o lado claro do filme, numa personagem que ajuda
mas uma actriz mais completa. Por fim de questionar o que faz
Saarsgard e Moore em personagens inexistentes como estas.
O melhor – Em alguns
momentos Olssen
O pior – A personagem
central
Avaliação - D+
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