Saturday, July 26, 2014

Very Good Girls

É sempre dificil uma actriz que ganhou a fama de muito nova consiga fazer uma passagem limpa para a idade adulta, Jodie Foster foi aquela que melhor conseguiu este feito, mas muitos pensaram que Dakota Fanning tambem o faria. Um dos primeiros filmes onde essa passagem e claramente assumida e este Very Good Girls. Contudo apos uma recepçao critica desastrosa com avaliaçoes essencialmente negativas e um percurso comercial pouco expansivo apenas em alguns cinemas muito escolhidos viu a luz do dia, percebeu-se que e necessario uma nova tentativa e provavelmente não restarão muitas.
Sobre o filme é acima de tudo um filme sobre duas adolescentes com o mesmo objectivo em prespectivas diferentes, o grande problema e que apenas nos da a personalidade e a vivencia de uma, sendo que a outra provavelmente com personalidade mais interessante é totalmente ignorada deixando a sensaçao que o filme seria ligeiramente melhor se a abordagem fosse no outro lado do binomio.
Depois a tipica historia de vida dramatica na personagem tudo a sua volta e negativo, a prespectiva de vida, o drama familiar, e mesmo nos momentos de loucura parecem sempre falsos num termino ainda mais froucho do que o ritmo lento que o filme assume, e com a sua musicalidade quase depressiva.
Ou seja um filme lento, murcho animicamente negativo, que pouco ou nada tras de profundo ou inovador ou não seja tentar descrever alguns dos desvaneios emotivos da adolescencia pautados acima de tudo em personagens pouco ligados, e uma narrativa tambem ela em contençao de custos.
A historia fala de duas amigas que apos terminarem o licei acabam por decidirem perder a virgindade sendo que as duas acabam por se interessar pelo mesmo rapaz o que vai colocar em causa a amizade forte que as une.
Do ponto de vista narrativa o filme perde claramente num sentido na pessima caracterizaçao da personagem central, e impossivel ter empatia com ela, principalmente pela forma com que todas as cenas dao o seu lado mais agressivo quando o filme nunca pede isso, por isso mesmo todo o filme acaba por ter a imagem de uma personagem totalmente ao lado.
A realizaçao e simples, familiar, sem grandes truques ou objectivos acaba por ser o lado mais emotivo do filme, numa abordagem clara onde aproveita algumas das virtudes e cenarios de nova iorque que fica bem em qualquer historia de amor ou não.
No cast dois pontos completamente distintos, Fanning muito baixo, salienta ainda mais os defeitos da personagem e é fundamental para a personagem ser ainda mais antipatizada com tiques irritantes, sem emoção, por seu lado Olssen acaba por ser o lado claro do filme, numa personagem que ajuda mas uma actriz mais completa. Por fim de questionar o que faz Saarsgard e Moore em personagens inexistentes como estas.

O melhor – Em alguns momentos Olssen

O pior – A personagem central


Avaliação - D+

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