Sunday, July 13, 2014

Snowpiercer

O Cinema oriental, principalmente com as influências de um cinema de ficção cientifica dos EUA, começa a dar os seus maiores frutos em filmes envolventes e creativos que tem conseguido bons resultados principalmente criticos com este filme, que obteve uma excelente recepção critica, e comercialmente principalmente nos mercados orientais já que em termos de EUA ainda percebemos alguma dificuldade em fazer render filmes que não os seus.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante uma boa abordagem creativa num curto espaço, e aqui reside toda a creatividade a força natural do filme o de conseguir constituir um mundo diferenciado num comboio interminavel, com lutas de classes formas de estar e totalitarismo, num filme que vai buscar as melhores influencias a alguns dos melhores livros de ficção cientifica da historia e consegue em si explrar alguns dos elementos de creatividade que o filme cria em si.
Por isso estamos por um bom filme de ficção bem diferenciado, bem caracterizado não so temporalmente mas espacialmente, que consegue criar nas suas personagens a imagem que o filme bem quer e nisso resulta um filme competente, original, muito bem realizado que poderia apenas ter um final mais simples, e menos subtil como aquele que nos e dado e que em alguma parte nos pode saber a pouco.
Mesmo assim temos aqui um filme que deve ser aperciado numa altura em que principalmente em filmes futuristas encontramos algumas dificuldades em organizar argumentos coerentes o filme consegue isso, com simplicidade e com creatividade consegue balançar entre um filme de acçao que em momento descura o seu paradigma e quando assim é com um misto de creatividade não a forma de o filme fracassar.
A historia fala de um comboio que tem dentro de si os unicos sobreviventes da humanidade as carruagens sao divididas por classes sociais com formas de vida diferente totalmente controladas autoritariamente pelo dono do veiculo, contudo a revolução parece estar a ser criada.
Em termos de argumento temos o prato forte do filme, principalmente pela ideia de base do filme, de excelencia, original, inovador e mais que isso actual, mas mesmo na potencialização da ideia, o filme raramente cai em cliches, guarda bons dialogos principalmente para personagens secundarias, e apenas na conclusao podemos dizer que a mesma poderia e deveria ser mais intensa.
A realização de Bong demonstra bem que a qualidade não e exclusivo dos americanos, e que outros principalmente orientais com bons meios podem fazer filmes esteticamente fortes mas tambem como os mesmos meios e utilizando-os bem, estamos perante um filme que podera colocar este realizador nos folhetins de um cinema cada vez mais mundial.
Estrategia de markting ou não o filme vai buscar figuras conhecidas do cinema mundial, com um cast riquissimo que tem em Evans o heroi natural, mas com as limitações que o mundo e o filme reconhece, pelo que as melhroes sequencias vai para secundarios com particular destaque para Ed Harris e Tilda Swinton que levam o filme para nivel de exclencia quando entram.

O melhor – A narrativa de ficção

O pior – A conclusão tinha de ser mais significativa



Avaliação - B

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