Sunday, July 13, 2014

A Long Way Down

Sempre foi conhecido no cinema americano, quando alguns actores ganham algum conceito, que alguns estudios vão buscar e lancem nos EUA os seus filmes anteriores, principalmente os mais recentes. Talves seja essa a justificação de este filme so agora ser lançado em alguns cinemas americanos depois de Potts e principalmente Aron Paul se tornarem figuras mais vincadas no panorama internacional. Pese embora este facto o resultado do filme foi desastroso criticamente com avaliaçoes bastante negativas comercialmente o filme resultou principalmente em termos comerciais e na europa, nos EUA as coisas acabaram por ser tambem neste ponto um desastre.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante um filme simples, na sua essencia de sentimento facil, o que nem sempre faz do filme racional mas o torna facil de ver em todos os parametros e acaba por ser agradavel no resultado final, pese embora os problemas existam e sejam eles vincados, principalmente na forma como determinados pontos de cada personagem ficam por abrir.
Mas o grande segredo pela eficacia relativa do filme acaba por ser mais que tudo a quimica entre as personagens e nisso o filme ganha mais do que cada relaçao individual e com personagens mais fortes do que outra se no colectivo dos quatro elementos que o filme consegue agradar e nos fazer relativizar a sua simplicidade ou mesmo ser um tipico filme lamechas sobre as razoes de viver sob a forma de simples e ligeira comedia romantica.
E obvio que não e um filme divinal, nem talvez um bom filme e daquelas obras simples que se define na mediania pela sensaçao final e aqui podemos dizer que a sensaçao final e interessante, positiva, mesmo que não seja um filme para a eternidade e daqueles filmes que quando nos recordamos por algum aspecto o fazemos com um sorriso simples mas sincero.
O filme fala sobre quatro personagens que se encontram no topo de um edificio todas com o objectivo de cometerem o suicidio, depois de uma noite intensa fazem um pacto de uniao de que nenhum ira colocar o termo a vida, o que os torna um grupo unido em torno desse objectivo.
O argumento não e um poço de originalidade tem muitos cliches, personagens simples e nem sempre complexas, ou grande força e dimensao de dialogos mas a sua simplicidade funciona se bem com alguma previsibilidade.
Em termos de realizaçao uma historia e comedia simples nunca pede uma realizaçao forte, aqui temos uma realizaçao silenciosa, de alguem que vem de um cinema produtivo menor europeu, e que de alguma forma apenas da o minimamente necessario.
Sobre o cast temos um elenco de figuras reconhecidas mas nem todas de grande força no filme o lucro vai todo para a melhor personagem e o coração do filme a irreverente Imogen Poots, que tem um ano repleto principalmente em filmes ligeiros, mas que demonstra ter qualidade para mais, de resto Colette eficaz, Brosnan igual as suas personagens tipicas de um actor limitado com uma carreira muito igual e Paul ainda a procura de um grande papel no cinema, depois de o ter conseguido no pequeno ecra.

O melhor – A simplicidade sentimental do filme.

O pior – Cair em alguns cliches da comedia romantica


Avaliação - C+

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