Friday, July 04, 2014

The Wind Rises

O cinema de animação japones foi nos últimos anos um sinonimo de qualidade num género que com a sua expansão perdeu algum encanto do tradicional que apenas os nipónicos e a sua figura máxima conseguiram preservar. Em 2013 no seguimento de Viagens de Chhiro e Howls Moving Castle surgiu este The Wind Rises com os típicos resultados esperados comercialmente grandes sucessos principalmente no oriente e por outro lado criticamente sempre o respeito e devoção que estes filmes conseguem.
Sobre o filme podemos dizer que esta longe da qualidade e abrangência por exemplo de viagens de chihiro e isso deve-se pelo facto de nunca ter como preocupação ser um filme global no que diz respeito ao publico alvo, parece sempre querer ser um filme adulto de animação, so assim se compreende a sua duração os longos períodos onde o filme quase não ter ritmo e os poucos elementos de imaginação que são apanágio do seu criador.
E talvez por esta reunião de pontos o filme seja decepcionante pelo menos em termos comparativos, e isto deve-se ao filme perder muito, mas mesmo muito tempo em técnicas de construção de aviões em promenores que para um amante pode ser interessante mas que acaba por ser um ponto que poucos ou quase ninguém aguarda num filme de animação.
Pelo lado positivo o coração e o sentimento claro que estes filmes abordam sem reserva, mais uma vez e principalmente na ultima hora de filme temos a magia sentimental que este tipo de filmes e pródigo, e o contingente imaginativo inicial no convívio dos sonhos acabam por ser os dois pontos mais fortes que o filme tem.
A historia fala de um jovem fanático por aviões que acaba por se tornar engenheiro aeronáutico em plena 2 guerra mundial e tenta desenvolver aviões para o exercito japonês enquanto se apaixona por uma mulher a quem tinha ajudado anos antes.
O argumento não e propriamente sábio principalmente pela falta de balanço entre o lado adulto e o lado mais infantil sempre preterido, as personagens poderiam ter mais atenção principalmente o lado feminino do filme, não nos parece de todo um argumento na globalidade feliz.
A realização e a típica em Myazaki ou seja uma beleza estrutural mas pouco risco em termos evolutivo e uma marca de autor e por isso devera ser valorizada pelo facto de ter facilmente um cunho próprio que toda a gente identifica como seu.
Em termos de cast de vozes e tendo em conta que avaliamos a versão norte americana pese embora o elenco de luxo pensamos que as escolhas não trazem nada de novo ao filme, são eficazes e pouco mais como qualquer escolha seria, trata-se de uma dobragem simples, sempre mais complicada do que personagens criadas para os seus emissores.

O melhor – O lado imaginativo e mais infantil do filme

O pior – Perder claramente para o lado adulto e aborrecido


Avaliação - C

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