Tuesday, January 17, 2012

Martha Marcy May Marlene


Starring: Elizabeth Olsen, Christopher Abbott, Brady Corbet, Hugh Dancy, Maria Dizzia
Directed by: Sean Durkin

Pois bem não é noticia que um filme independente chame a si as atenções por um papel de uma jovem actriz, ja aconteceu o ano passado com Jennifer Lawrence, contudo surpreendente e neste filme a actriz ser nada mais nada menos do que a irma mais nova das irmãs Olson, que fizeram toda a sua vida num cinema pipoca que as levou a um mediatismo que posteriormente acabou como quase sempre em desgraça. Contudo este filme e completamente o oposto para Elizabeth, desde logo porque todo o valor do filme critico esta sustentado na sua interpretação e mesmo a forma dinamica comercial, se bem que modesta que o filme conseguiu foi um pouco com base nisso mesmo.
Este e um filme tipicamente independente de principio a fim desde logo por nao assumir um fio narrativo logico quase sempre exageradamente pausado e com retrocessos seguidos, depois pelo proprio tema e crueza do mesmo ao debruçar sobre uma tematica tao indie como o de comunidades paralelas de um vivencia sa que mais nao sao do que uma busca pelo facilitismo, pena e que o filme que denucia este facto seja um objecto a ser aperciado por esses mesmos por nao conseguir ser pratico no seu cinema o que talvez nos desse um filme mais facil, mais maduro e de uma forma geral maior.
Compreende se contudo o entusiasmo em torno da personagem e interpretação de Olsen nao e um papel facil, e um papel ambiguo que tem ao mesmo tempo que nos dar a ternura da jovem quase sempre balançado com o seu lado mais negro que permite que a personagem e logicamente a interpretaçao fique na retina como uma das mais fortes e intensas do ano.
De resto um filme aberto solto, com momentos dramaticos que contrastam com outros providos de qualquer sentido com a crueza tipica de um filme noir.
A historia fala de uma jovem que apos vivencia numa peculiar comunidade resguarda se na casa da sua irma mais velha bem integrada na alta sociedade comçando a sofrer os traumas da epoca por si vivida.
O argumento nao e forte principalmente por ser pouco objectivo e quase sempre demasiado aberto quer na interpretação da personagem ou mesmo na forma como o proprio fio condutor narrativo ou a sua conclusao deixa duvidas no ar.
A realizaçao e tipicamente indie com silencios profundos sequencias com pouco movimento, paragens em expressoes faciais, nao e um primor estetico mas para o estilo adoptado o filme consegue integrar bem a sua tipologia.
Por fim o cast e aqui obviamente falar do filme e falar da surpresa do papel de Olsson sem duvida um dos mais intensos dificeis e fortes do ano so deixando pequenos espaços para Hawkes voltar a mostrar o seu lado mais negro, contudo o filme e de Olsson que provavelmente nao conseguira a nomeaçao por o filme ser algo pequeno.

O melhor - A interpretação principal

O pior - Um filme pouco objectivo e demasiado aberto

Avaliação - C+

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