Monday, January 23, 2012

The Artist


Se ha cerca de um ano atras alguem arriscasse que o proximo vencedor do oscar da academia seria um filme frances com capitais norte americanos, muitos sorririam e diriam o patriotismo americano nunca vai deixar que isto ocorra. Pois bem quando nos aproximamos das nomeaçoes surge que este pequeno filme frances e neste momento a aposta mais segura entre as que sao efectuadas sendo o vencedor natural da epoca de premios, começando agora a sua verdadeira carreira comercial que podera desde ja ser potenciada com as nomeaçoes aos oscares.
The Artist pode nao vir a ser considerado o melhor filme do ano mas e sem duvida o filme mais creativo do ano, mais que pelas suas caractristicas pouco comuns como ser filmado a preto e branco, sem som, na era da inovação, o trazer o cinema de uma forma interna para dentro de si proprio, mas acima de tudo a metacritica sobre si proprio sobre as suas caracteristicas invulgares. Funciona quase como uma historia do desenvolvimento do cinema, nas personagens observamos isso mesmo a forma como foi se desenvolvendo o cinema, mesmo que para este filme ja em pleno seculo 21 nos traga aquilo que de mais inicial o cinema teve.
Para alem de toda esta questao na propria narrativa estamos num filme de eleição consegue ter um sentido dramatico pleno, momentos de bom e inteligente humor com alguma actualidade e naturalidade, caracter factual sem nunca perder a simplicidade que e formula do proprio filme.
E um objecto grandioso sem perder a ambiçao de fazer uma simples historia de amor, bem interpretada e com a componente musical bem trabalhada.
E um filme completo em todos os niveis, um filme que podera inicialmente causar alguma estranheza mas que rapidamente torna o espectador um participante activo conduzindo-o para si proprio.
O filme fala de alteração de plano no cinema e a forma com que este ponto conduz a descida ao inferno de um heroi de outra data, e a sua tentativa de reencontrar a sua vida, em comparaçao com uma actriz em sentido completamente contrario.
O argumento e brilhante, sem dialogos mas com personagens fortes e com um caracter moratorio absolutamente intensivo, todas as decisoes parecem as correctas, pode nao ter um complexidade extrema mas por vezes nos filmes simples temos os grandiosos filmes
Em termos de realização o trabalho e de excelencia para alguem que nao apreendeu cinema desta forma, as imagens sao fieis ao genero que tem quase cem anos, e depois consegue dar o seu ponto estetico com rismo.
POr fim o cast falar deste filme e ligar por completo a personagem central e o melhor papel e interpretaçao do ano de Dujarin, a sua formula ainda pequena nao conduzira a ser o galardoado com o oscar mas dificilmente alguem tera um papel tao forte, bem desempenhado exigente e dificil, sem nao esquecer o carisma como o dele, fazendo esquecer por completo qualquer um dos outros papeis.

O melhor - O cinema homenageado e fabulado em si proprio.

O pior - A estranheza dos primeiros dois minutos.

Avaliação - A-

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