Friday, November 12, 2010

The Social Network





O fenomeno Facebook e talvez na actualidade a maior expansao da internet que há memoria, soscitando um voyorismo na sua vertente mais facil. Coube a um dos realizadores mais sabios da actualidade a tarefa de transpor para o ecra a genese deste produto no interior da universidade de harvard. Os resultados nao podiam ser melhores, Fincher continua no seu lado mais positivo que ja tinha conquistado com benjamin button num filme veridico quase biopic. Tambem na bilheteira as coisas correram bem para o realizador que tem aqui o seu sucesso mais generalizado em todas as vertentes

Nos biopics muitas vezes cai no erro de tentar dar uma imagem limpida de uma personagem, em deterimento do valor dos seus feitos ou neste caso da sua criação, por Fincher inverte por completo este plano, nunca se preocupa na forma amistosa com que o criador do Facebook e tranparente no ecra, alias grande parte do tempo até lhe da o lado do vilão. Por outro lado o caracter fragmentado do guiao sempre com o paralelismo entre os dias actuais e o passado e extremamente eficaz na forma ocm que o filme acaba por adquirir ritmo, e acima de tudo vai indicando o caminho a um espectador atento que tem que manter o nivel de atençao para nao perder qualquer tipo de frase proferida nos dialogos intensos da personagem central

Apesar de ganhar comercialmente com a actualidade do tema perde com a profundidade que o filme poderia obter caso ja soubessemos ate onde foi o facebook e o verdadeiro alcance daquilo que estamos a falar, ou seja de uma moda ou mesmo de uma nova modalidade de comunicação.

O filme fala da forma como e criado facebook e a expansao do mesmo desde Harvard ate ao mundo, onde nem sempre as amizades foram defendidas com consequencias na vida de todos os intervenientes

O argumento e trabalhado pese embora a dificuldade em caracterizar personagens tao dificeis pela sua realidade, o certo e que e um filme rico em dialogos entre seres inteligentes e isso e vincado a todo o momento, nao tem a originalidade nem o caracter surpreendente dos outros filmes de Fincher, mas nao tira pontos a um guiao maduro.

A realizaçao de Fincher e muito boa pela forma com que e actual e acima de tudo pela criaçao de lugares e espaços, nao tem nada demais mas mesmo no mais simples o filme nunca perde o seu toque, com particular predominio para a sequencia da corrida de remo.

A maior aposta e risco deste filme era no cast, quem encarar tao envolvemente ou conhecidas pessoas, e no final podemos dizer sem duvida que é o maior triunfo do filme, e se a escolha de Eisenber no panorama actual e tao obvia como eficaz, reencarnado em tudo o que a personagem necessita ou seja espontaneadade como uma parte mais recatada. E nas escolhas de um sensivel e solto Garfield e dum excentrico Timberlake que o filme vence em longa escala, onde certamente pautara algumas delas o maior reconhecimento possivel, a nomeaçao ao oscar



O melhor - As interpretaçoes e a actualidade da realização


O pior - Nao sabermos como ira acabar


Avaliação - A-

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