Sunday, June 04, 2006


Little Fish


Starring:
Cate Blanchett, Martin Henderson, Hugo Weaving, Sam Neill, Dustin Nguyen
Directed by:
Rowan Woods

O cinema australiano, é claramente um daqueles que mais alto tem apostado nos ultimos tempos, por um lado na dimensão das produções, por outro na constante busca de actores inseridos de uma forma coerente no cinema de Hollywood. Sendo que este ano foi fortissimo na expansão de alguns dos titulos de maior dimensão para os proprios EUA, (junto com preposition, apesar deste ultimo ter chegado a mais mercados). Um destes filmes é este little fish, que consegue reunir um elenco de fazer inveja a muitos filmes norte americanos, e que nos apresenta um drama familiar centrado na personagem de Tracy (desempenhado pela vencedora de Oscar Cate Blanchet) e nos dilemas desta com uma familia destruturada, drogas e com um emprestimo imprescindivel para concretizar os seus sonhos. Tudo isto nos parece natural num filme deste genero, nao tivesse o filme o cunho tipico do cinema australiado, ou seja o seu intimismo, a relfexão sobre si prorpio, o que nos oferece filmes na generalidade dastante monotonos, centrado em imagens das personagens e os seus confrontos consigo proprio, que se por um lado pode resultar numa população mais intlectualoide, resulta muito pouco para a população em geral, e que faz deste filme um filme extremamente aborrecido raramente interessante e que nada, mas mesmo nada beneficia a expansão de um cinema que precisa de mais emoção, e acima de tudo mais movimento.
Alguns destes pontos negativos ja estavam presente no outro filme australiano deste ano (preposition), contudo estes notam-se mais neste Little fish, já que a premissa e o facto de ser contextualizado num contexto mais urbano salienta mais estes défices. Contudo estes problemas, sao claramente de adequação de externos ao cinema australiano ja que vimos estes dois titulos mencionados capturar toda a atenção na distribuição de premios das diferentes academias australianas.
A realização beneficia o intimismo e algum aspecto introspectivo do filme oferecendo por diversas vezes grandes planos de expressões faciais e de personagens em diferentes estados de espiritos.
O ponto mais forte do filme são as interpretações dos grandes actores do filme, particularmente Blanchet que tem todas as despesas do filme, num papel dificil, mas que é bem assegurado pela extraordinaria actriz, a a aparição quase fantasmagorica de Weaving, a demonstrar mais uma vez a sua excelente qualidade como actor, e que acaba por ser o aspecto mais forte do filme.
Enfim um filme para quem gosta de filmes aborrecidos e intelectualoides sobre a condição humana, mas que em grande escala desagrada a facção que prefere grandes argumentos e grandes filmes e nao a reflexão sob a forma de imagem

O melhor - Weaving...grande actuação...

O pior - è tradição australiana este tipo de filme, o que dificilmente se integra dentro de tradições cinematograficas mais coerentes e menos literarias,e na minha opinião melhores...

Avaliação - C-

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