Joey King é uma das figuras e apostas na Netflix para este ano, depois de encabeçar a comedia romântica de Efron e Kidman eis que a mesma surge novamente a liderar um projeto juvenil que mais não é do que a adaptação de um livro do tipo de muitos outros que foram tendo algum sucesso e que agora tem o seu lado cinematográfico pela mão de McG, um realizador que ja teve alguns projetos de referencia que se foi apagando. Criticamente o resultado foi medíocre com avaliações negativas, mas comercialmente conseguiu liderar a aplicação e normalmente isso e sinonimo de sucesso.
Sobre o filme podemos dizer que para um filme juvenil as bases do filme ate poderiam ser interessantes numa satira sobre a forma de vida atual completamente dependente da estética e da exibição. A questao e que o filme trata isto com um cliche tremendo com personagens exageradas de ambos os lados que tira a profundidade a discussão ou a força da mensagem, mesmo tendo em conta que se tratava de um filme de adolescentes.
Outro dos problemas e que o lado estetico e explosivo da cidade na primeira saida nao tem seguimento e os efeitos nao mais sao do que a utilização em excesso de CGI com pouca ou mesmo nenhuma originalidade, num filme que todos percebemos onde vai, podendo der apenas na opçao final alguma surpresa mas parece preparar o territorio para o proximo filme mais do que propriamente o arrojo criativo.
Por tudo isto temos um cliche de filmes juvenis, que ate poderia ter uma mensagem interessante sobre o estado da sociedade atual, mas acaba por desistir da mesma para acabar por se tornar nela propria um cliche da superficie do cinema quer em termos esteticos mas mesmo no lado basico de todos os dialogos que tem e a forma como caracteriza todas as personagens.
O filme fala de uma sociedade do futuro, em que todos aguardam a transformação estética que os tornem perfeitos e vivam uma vida de sonho na cidade, contudo a rebeldia da protagonista leva-a a ter conhecimento de uma sociedade alternativa onde a escolha e o ingrediente principal
Em termos de argumento temos um filme essencialmente juvenil, com bons principios mal executados algo que e comum na maior parte dos projetos netflix, sendo este mais um. O filme e um cliche de personagens e situações onde a ideia de base acaba por morrer solteira.
MCG foi durante anos uma das grandes apostas do mercado tendo-lhe sido entregue a batuta de projetos grandes de estudio, mas que nunca resultou e o espaço foi-se perdendo sendo agora comum em projetos de streaming com pouca assinatura e muita cor. Aqui nao tras nada que a experiencia dele poderia trazer.
No que diz respeito ao cast King e uma das grandes apostas da Netflix este ano e acaba por aqui ter o papel tipico da inocente rebelde adolescente longe dos seus melhores papeis. Os secundarios buscam o boneco cliche que o filme quer sem grande progresso para as respetivas carreiras
O melhor - A base moral do filme.
O pior - Acima de tudo ser um mau filme juvenil
Avaliação - C-
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