Friday, September 27, 2024

His Three Daughters

 


Apresentado o ano passado no Festival de Toronto onde recebeu boas criticas o que conduziu a que a Netflix acabasse por comprar o filme, contudo, na sua organização para os prémios deste ano este filme surgiu na ementa logo na estreia embora não sendo uma das apostas centrais, não obstante da boa avaliação o filme não foi propriamente um cabeça de cartaz, o que faz com que comercialmente são seja um dos filmes ancoras da aplicação.

Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem um caracter concetual e de personagem na forma como nos vai dando a vivencia de três irmãos muito diferentes num espaço fechado na sempre difícil fase de anteceder a morte de um pai. O filme consegue dar mesmo essa diferença acabando por ser extremamente eficaz na forma como nos da formas diferentes de encarar o pre luto e os conflitos familiares emergentes.

Não e propriamente um filme particularmente elaborado, deixando quase sempre o protagonismo para os diálogos de conflito que emergem e dão intensidade a um filme essencialmente pausado. O filme tenta ser concetual no seu final, na abordagem central do personagem presente em toda a dinâmica nunca estando fisicamente presente mas fica claramente a ideia que a sua aparição não e a mais eficaz.

Enfim resulta um filme interessante com boas dinâmicas de personagens diversificadas, com conflito latente bem interpretado, mas que ao mesmo tempo parece ser algo circular fazendo vincar as características algo estereotipadas de cada uma, num cenário de conflito sempre presente. E uma boa abordagem podia ser teatral mas em cinema consegue manter alguma intensidade.

A historia fala de três irmãs algo separadas em termos de vivências que se juntam para os últimos dias do pai, com características diferentes mas acima de tudo com bastantes conflitos para resolver.

Em termos de argumento o filme tenta manter em lume aceso as particularidades de cada uma das personagens, e consegue fazer, principalmente no eu diz respeito aos conflitos entre elas. E um filme pensado para teatro, e parece so perder algum norte na sua fase final.

Na realização a batuta foi entregue a Azazel Jacobs, um realizador com um estilo pausado, de personagens e diálogos que mantem esta simplista assinatura na forma como realiza, e que teve o seu maior sucesso na televisão.

No cast temos três atrizes cujo papel tenta ir encontrar os seus atributos mais fortes, principalmente com Coon e Lyonne, sendo que acaba por ser Olsen que tem os melhores momentos, pese embora, acabe por ter entregue a si a maior versatilidade em virtude de parecer uma atriz com mais atributos.

 

O melhor – Os diálogos de conflito intensificados.

O pior – A forma como a decisão final poderia ser o epicentro do filme e não o é

 

Avaliação – C+

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