Tem-se tornado uma tendência em Hollywood todos os anos temos uma reunião de atrizes mais experientes para reviver amizades do passado, sendo que este ano surge mais um titulo deste género, com algumas atrizes conhecidas, algumas como Saradon que já fizeram parte de outros projetos da mesma natureza. Este filme surgiu no verão com criticas sofríveis, mas suficientes para obter o lançamento wide. Comercialmente nunca é um produto propriamente muito forte com resultados bastante rudimentares que nos fazem questionar como é que ainda se aposta em lançamentos wide neste tipo de projetos.
Aqui temos um dos cliches tipicos deste tipo de filmes concretamente o da despedida de solteiro de uma delas, com a introdução de um conflito de anos, e uma reunião com encontros e desencontros. O problema do filme começa num humor ultrapassado que nunca consegue ser minimamente engraçado, existindo momentos em que chega mesmo a ser confrangedor a forma como o filme tenta ter graça sem nunca o conseguir.
O segundo problema e talvez o maior e a personagem central, fica muitas duvidas se a mesma não tem uma perturbação cognitiva na forma como e caracterizada e na tentativa insistente de conduzir Midler para um humor fisico que há decadas a mesma deixou de funcionar e que insiste ate a exaustão. Tudo isto conduz a um filme péssimo, sem graça, previsivel.
Saimos da hora e meia de filme com pena de atrizes como Saradon que tiveram uma excelente carreira e que agora deambulam por este tipo de projetos. TUdo o resto e de filme de serie C, que faz com que as atrizes que neste tipo de projetos encontram resposta para o desemprego, merecessem outro tipo de tratamento porque estas abordagens são pessimas.
A historia segue um grupo de quatro amigas, que se reunem para a despedida de solteiro de uma delas, sendo que nas festividades tentam ultrapassar o conflito do passado entre duas, entre as quais a noiva. As diferenças entre elas vão ser notórias no reencontro.
O argumento do filme e o tipico deste tipo de registo, humor facil, disfuncional no sucesso da piada, caminhando para o cliche constante. Um estilo de filme que deveria pertencer ao passado, mas que o excesso de caminhos para a divulgação acabou por acordar novamente.
Na realizaçao do projeto temos Moorhouse uma realizadora experiente que nos primeiros anos do milenio teve algumas apostas conseguidas ou pelo menos com alguma visibilidade do estudio que acabou por desaparecer. Aqui demonstra bem o baixar dos seus projetos
No cast das quatro atrizes escolhidas, parece-me claro que Saradon e a que menos fez para chegar a este estado de papeis. Midler foi sempre uma atriz de comedia estetica que com o envelhecer nao tinha sentido continuar no registo como o faz neste filme. As restantes acabam por ser conhecidas desconhecidas.
O melhor - O tempo curto de duração do filme
O pior - Apesar de tudo a personagem central
Avaliação - D
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