Sunday, December 17, 2023

Indiana Jones and Dial of Destiny

 Quinze anos depois da ultima tentativa de revigorar um dos maiores franchisings  que temos memoria, eis que surge mais uma tentativa a qual surge ja com o seu protagonista proximo dos 80 anos de idade, e provavelmente a ultima possibilidade para o seu final feliz. O filme tinha uma tarefa dificil e Mangold não conseguiu superar o desafio com criticas sofriveis, mas o pior ainda estava para vir, comercialmente o filme começou pessimamente tendo minorizado danos ao longo do percurso mas muito longe do que se esperaria..

Sobre o filme a primeira preocupação que se percebeu no filme foi desatar a alhada completa em que se tinha metido o filme anterior. Desde a escolha de Labeouf para protagonista que nunca poderia ser repetido pelos comportamentos fora do ecra do ator, quer o envolvimento patetico de extra terrestres muito existia para ajustar e o filme acabou por tentar fazer isso de uma forma demasiado abrupta, mas que rapidamente se percebeu ser um desenrasque.

No que diz respeito ao restante percurso do filme podemos dizer que o mesmo acaba por ser básico, com o crescimento de um vilão, o lado politico e historico que já tinha sido visto nos filmes anteriores, mas com o tema da viagem no tempo. A introduçao da substituta do filme parece caido do nada e fica a ideia que poderiam ter existido muitas mais referencias, principalmente aos tres primeiros filmes da saga.

Por tudo isto podemos dizer que temos uma frustrante tentativa de reavivar a saga, com alguns aplicativos tecnicos com o rejuvenescer de Ford, e conseguir que o ator ainda ficasse bem em algumas sequencias de ação, assumindo a sua idade, mas o filme torna-se longo para os elementos de tempo que acaba por ter, sendo quase sempre muito redutor e mais proximo do fracasso do ultimo filme do que do sucesso dos primeiros, fica na retina a ultima imagem.

A historia trás-nos um Henry Jones velho, sozinho, depois da morte do seu filho, que acaba por ser levada para um aventura relacionada com o seu passado, e um artefacto que poderá mudar o tempo, o que conduz a uma viagem pelo mundo e não só em busca da pacificação e de contornar os perigos que tal objeto poderia conduzir a humanidade.

Em termos de argumento o filme tenta no formato da intriga ser algum proximo dos primeiros filmes, mas tem diversas nuances que tem que ser trabalhado. A base narrativa e completamente basica, sem grandes twists ou surpresa, e o resto é a tentativa de alinhar o que foi desalinhado por um desastroso filme anterior.

Na realizaçao Spilberg deu o lugar a um competente Mangold que ja tinha conseguido caracterizar um Logan idoso, e aqui tenta a mesma formula sem grande sucesso. Independentemente da forma com que a qualidade tecnica de alguns procedimentos possam surpreender, a realização parece sempre uma tarefa de grande estudio nada condizente com o que o realizador ja fez.

No cast Ford é indiana JOnes e nada poderá ser feito para contornar isso, será dificil o filme existir sem ele. AO seu lado a escolha de Waller-Bridge é funcional sem ser deslumbrante e o filme desaproveita por completo a presença de Mikelssen com vilão, numa personagem vazia.


O melhor - O nivel tecnologico do rejuvenscimento de Ford.

O pior - O filme não conseguir ultrapassar o dano do filme anterior


Avaliação - C



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