36 anos depois de Top Gun se ter tornado num dos mais iconicos filmes de açao da historia do cinema, lançando ainda mais para o estrelato um jovem Tom Cruise que começava a dominar comercialmente Hollywood, surge a sua sequela sendo que Cruise com altos e baixos permaneceu sempre no lado mais forte do cinema. Esta sequela foi uma das grandes surpresas deste verão com avaliações muito positivas por parte da critica e comercialmente tudo indica ter-se tornado no filme ancora do ano ate ao momento.
Sobre o filme podemos dizer que o filme tem tudo que esperariamos ver em Top Gun, uma intriga proxima do primeiro filme, muitos cliches e comebacks que todos necessitavam, as mesmas personagens, num filme que consegue ser a simbiose entre um interessante filme de animaçao de familia com as homenagens concretas a quem fez do primeiro filme tudo aquilo que nos sabemos que se tornou.
Na novidade a componente tecnica ou seja com mais de trinta anos em que o cinema teve um avanço tecnologico nunca visto, eis que o filme teve de usar alguns desses recursos embora sem qualquer tipo de CGI, o que torna em termos produtivos o filme ainda mais incrivel principalmente pelas longas cenas de voo que os proprios atores protagonizaram e que nos suspendem a respiração.
Por tudo isto este novo top gun cumpre na integra os seus objetivos do primeiro ao ultimo momento, quer naqueles que viram e viveram o filme original pelo numero elevado de sequencias que vai buscar esse revivalismo, mas mesmo na forma como os efeitos e a açao estao presentes num compentente filme indepenente de açao.
O filme volta a Maverick agora um piloto de testes que devido a sua insolencia acaba por ser remetido para o treino de um grupo de elite, o qual o vai levar a um regresso ao seu passado e a diversas ligaçoes ao primeiro filme.
Em termos de argumento e um filme obvio com o balanço certo entre o lado mais emocional e o lado mais de açao. Nao sendo um filme muito original no seu desenvolvimento acaba por perceber bem os elementos que iriam funcionar com o publico e potenciar ao maximo esses momentos.
Na realizaçao Kosinski foi o escolhido por Cruise para realizar e a escolha foi acertada quer na forma como o filme de uma forma simples vai buscar o lado iconico das sequencias do primeiro bem como a forma como torna as cenas no ar de açao pura. Nao sera um cineasta de eleiçao mas e um competente tarefeiro.
No cast Cruise continua com esta idade a ser um icon do cinema de açao e aqui demonstra mais uma vez isso. O filme funciona bastante bem na forma com escolhe cada um dos secundarios para o papel concreto que quer, sem nunca ser muito exigente.
O melhor - A homenagem ao primeiro
O pior - E algo previsivel
Avaliação - B
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