Friday, September 13, 2019

The Sound of Silence

Apresentado no ultimo festival de Sundance este peculiar filme sobre o som do silencio nova iorquinho acabou por ser demasiado intimista para ser uma das figuras do festival independente, pelo que so agora acabou por ver a sua estreia modesta. Pese embora o filme seja extremamente intimista criticamente conseguiu alguma atençao com avaliaçoes positivas contudo comercialmente parece-me obviamente que sera um filme com muita dificuldade em imperar.
Sobre o filme podemos dizer que mais do que qualquer coisa estamos perante um filme a todos os apontamentos dificil, fica a ideia que muito do que e a reflexao da personagem central nos passa ao lado, e isso e essencial para o filme ter impacto. Como isso nao acontece o filme consegue apenas ser aborrecido e monocordico mesmo sendo um filme com uma duraçao curta.
Eu acho que cada vez mais os filmes devem ser diferentes mas devem ter como ponta final o publico este ficamos com a ideia que se abstrai do publico, torna-se num objeto tao intimista que deixa por completo o espetador a porta. Sobre as boas imagens dos diferentes pontos de nova iorque e por vezes a relaçao de proximidade que se vai criando entre duas pessoas muito ambiguas.
Resulta um filme estranho de pouco ou nenhum impacto que nos parece necessitar sempre de ser diferente. A compreensao do que o filme poderia ser acaba por ser totalmente indiferenciada para o espetador que ate pode gostar de filmes diferenciadores mas fica a ideia que esta acaba por tentar ser por si so
A historia fala de um analisador de acustica das casas, apaixonado pelo som das coisas que acaba por ajudar uma mulher em depressao com quem aos poucos se começa a relacionar nas suas proprias especificadades.
O argumento do filme tem uma ideia diferente, dificil de potenciar e o filme sofre com essa dificuldade. FIca a ideia que o filme nunca consegue nos dialogos ou nas personagens potenciar qualquer força ao espetador e como isso acaba por se adormecer.
NA realizaçao Tybirsky e um desconhecido que se percebe conhecer e amar nova iorque. De resto muito pouco enquanto realizador num filme demasiado dificil para ser significativo.
No cast Saarsgard e um ator que funciona nos dois extremos, na extroversão doentia e no lado mais intimo. Aqui temos a sua segunda versao que funciona embora nos pareça um papel demasiado repetitivo. Jones oriunda da comedia dá nos um lado diferente, que funciona embora o filme nao sublinha os seus personagens.

O melhor - NOva iorque

O pior - O filme perde-se na sua eloquencia

Avaliação - D+

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