Wednesday, January 10, 2018

The Strange Ones

Existem alguns pequenos filmes normalmente estreados em pequenos festivais que muitas vezes são utilizados por actores de algum renome para relançarem carreiras em fases menos folgorosas. Talvez isso foi o que aconteeceu com Alex Pteifer neste filme claramente independente, que estreou em pequenos festivais com criticas medianas e por isso sem grande chance de explorar outras dimensoes, e comercialmente totalmente inexistente fruto ser um filme de um lado independente menos visivel.
Sobre o filme podemos dizer que nem sempre o tema da pedofilia e tratado com a importancia que tem pelos filmes, principalmente pelo receio de actores e realizadores em tocar em algo tao chocante. Dai que os filmes ate ao momento que abordam esta tematica fazem-no de uma forma subtil como e o caso deste filme que passa grande parte da sua duraçao num road movie de baixa qualidade e sem intensidade para no fim nos dar uma abordagem mais existencialista com toques sobre esta questao.
Um dos problemas de um cinema independente de origem e de base e normalmente a baixa intensidade das suas historias. Ou seja muitas vezes a historia ate e sobre algo intenso, mas a forma pausada com que e contado muitas vezes nao nos da grandes filmes, como foi o caso deste filme que parece nunca adquirir nem o ritmo nem a linhagem temporal para a historia que quer contar.
Outro dos problemas de um filme com esta duração, e que necessita que a historia seja contada com uma introduçao quase perfeita naquilo que nos da, caso contrario personagens e seus desenvolvimentos tornam-se muito redutoras. E o filme nao consegue ultrapassar muito esta dificuldade principalmente na personagem central. Chegamos ao fim ainda com muitas duvidas sobre o que temos a frente.
Mas digamos que num filme sem grandes ambiçoes de base, um filme pequeno, que nos tras um jovem de filmes mais comerciais num registo mais independente. Mas pouco mais de significativo acaba por ter o filme, que se torna um daqueles que começamos a esquece no momento em que o acabamos de ver.
A historia fala de um jovem acompanhado de um adulto que tentam chegar a uma cabana para viverem juntos naquele espaço, escondendo no passado a origem desta uniao.
Em termos de argumento a forma como o filme esconde a base ate podia ser uma formula interessante nao tendo o argumento tido tao pouca intensidade que acaba por nunca prender o espetador. Para isto contribui principalmente personagens pouco introduzidas e um ritmo baixo.
Na realizaçao uma dupla desconhecida que tem aqui o seu filme mais significativo. numa realizaçao simples marcadamente independente, com pouca cor e com planos longos, não e propriamente o filme que tira do anonimato quem o faz.
EM termos de cast, Pteifer nao nos parece ter aqui uma interpretaçao tao diferente do que ja nos deu, mesmo num genero diferente. O jovem Freedson Jackson parece ter intensidade para papeis de primeira linha, pese embora a personagem nem sempre seja bem trabalhada.

O melhor - ALguns momentos de Freedson Jackson

O pior - O ritmo baixo do filme para um filme tao pequeno

Avaliação - C-

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