Friday, August 04, 2017

Diary of Wimpy Kid: The Long Haul

Um dos grandes problemas dos franchisings envolvendo adolescentes, é que ou todas as produções dos diveros filmes são planeadas de base, ou é necessário a determinada altura mudar o cast, porque os protagonistas cresceram e tornaram-se inoperantes para o filme. E quando isso acontece é muito dificil retomar os mesmos resultados. POde ser o que aconteceu aqui onde esta nova aventura de WImpy Kid, acabou por comercialmente ter resultados claramente inferiores aos seus antecessores, algo que também pode ter sido potenciado pela avaliação critica, claramente inferior à primeira fase do franchising.
Sobre o filme eu confesso que fui adepto principalmente do primeiro filme, que me pareceu ter sido muito interessante e feliz na escolha de cada um dos protagonistas. Talvez essa felicidade acabou por colar em demasia os personagens aos papeis e dificultou a tarefa daqueles que agora substituem, e o problema começa ai. Desde logo nenhuma das escolhas para Gregg e Roderick parece convencer, se no primeiro caso parece uma copia dos maneirismos de Zachary Gordon, no caso do segundo o resultado é mesmo destrutivo para uma personagem que é fundamental no lado humoristico do filme, e logo ai tudo o que é bem construido nos primeiros filmes cai por terra.
Mas não é apenas na mudança de cast que o filme é claramente inferior, também em termos narrativos o filme é francamente mais fraco do que os seus antecessores, que já vinha eles também a perder gas. Aqui temos uma road trip acidentada, com sequencias de um humor fisico repetitivo e acima de tudo completamente previsiveis, que nem sempre, ou melhor quase nunca funcionam, tornando este filme, algo que dá sempre a perceção de fail ao logo de toda a sua duração.
Ou seja dificilmente teremos qualquer tipo de possibilidade de com este cast revitalizar este projeto, primeiro porque em termos narrativos a historia não tem muito mais por onde evoluir, e por outro lado porque toda a gente ja percebeu que esta familia esta longe de ter o impacto do publico que os antecessores tiveram.
A historia segue o Wimpy Kid e a sua familia, agora numa road trip para o aniversario da avó, mas que o protagonista acaba por ter outros planos para tal viagem muito acidentada.
Em termos de argumento, tendo sido ultrapassada a surpresa inicial do primeiro filme, pouco ou nada poderia evoluir um projeto como este. Aqui temos a tipica road trip, esteriotipada em todos os seus conceitos e acontecimentos, com uma total ausencia ou preocupação com situações, dialogos e personagens.
Na realizaçao este filme ficou a cargo de David Bowers, alguem que vinha do mundo de animaçao e ja tinha sido o responsavel pelos dois filmes anteriores. O lado animado é menos potenciado neste filme do que nos outros, e isso tira alguma assinatura ao filme, que rapidamente se parece como mais um filme do pestinha ou uma sequela em decima linha de sozinho em casa. Não um filme para grandes virtudes, mas poderia ser feito mais.
E na escolha do cast que reside os grandes problemas do filme, Drucker limita-se a imitar o seu antecessor, Charlie Wright é um total erro de casting ainda mais na sua caracterizaçao, e mesmo os progenitores que poderiam funcionar em face de um passado mediatico, sao sempre caracterizados com maneirismos e com uma humor fisico para o qual não estão talhados.

O melhor  - Gosto da vertente de conjugação animada do franchising aqui residual

O pior - A forma como um franchising ate original se torna numa patetica comedia de domingo a tarde

Avaliação - D

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