Wednesday, March 08, 2017

Catfight

As comedias independentes ainda vão sendo o genero que periodo a periodo lembram-se de actores e atrizes que entraram no esquecimento dando, no caso de sucesso um novo impulso a carreiras paradas. Isto e o que tenta fazer este particular filme que chama a si três atrizes longe do sucesso de outros tempos. Pena e que o filme mesmo conseguindo algumas boas criticas em festivais menores seja completamente inexistente em termos comerciais o que faz com que todas voltem ao lugar onde estavam.
Sobre o filme penso que a premissa do mesmo é interessante, uma ideia creativa da forma como duas enimigas mudam a face ao longo do tempo, o que acaba por juntar na intriga principal um lado moratório positivo mas mais que isso também me parece um filme curioso, com alguns momentos bem escrito mas que perde onde normalmente os filmes independentes melhor conseguem funcionar que é no detalhe.
E porque perde no detalhe? Pois bem na tentativa de ser moderadamente engraçado o filme exagera nos maneirismos e mais que isso na excentricidade dos secundários o que acaba o filme por ser demasiado estranho e se distanciar por vezes em demasia na initriga central. A satira na forma como existe o reverso da medalha já era descontraida e mais que isso para o filme funcionar neste aspeto mas parece que no restante vai longe de mais na tentativa de se diferenciar.
Ou seja um filme com um balanço moderado que é mais funcional em termos globais do que na especialidade, chegamos a determinada altura do filme a pensar que o filme poderia funcionar melhor principalmente apos o primeiro twist, mas depois demora algo para um novo confronto entre as personagens centrais o que faz o filme naturalmente ir quebrando o seu ritmo.
A historia fala de duas enimigas de infancia que encontram-se passado muitos anos com modos de vida completamente diferentes. Contudo um confronto fisico entre ambas vai mudar a vida delas, que acabam por se encontrar agora no polo oposto.
Sobre o argumento parece claro que o filme tem qualidade na forma simples como consegue contar uma historia curiosa e que mesmo com uma toada leve consegue ser moralmente interessante. Depois perde um pouco na definição das personagens com menos peso as principais mas com pior funcionamento as secundarias e isso acaba por tornar o filme em alguns momentos algo absurdo.
Na realização o filme depende em demasia das sequencias de combate e estas convenhamos poderiam ser de muito mais impacto, quer em termos esteticos quer em termos de duração. No restante a tipica abordagem de cinema independente, de um realizador que apenas se dedica a este estilo.
No cast duas actrizes que nunca foram de primeira linha em papeis proximos daquilo que foram transparecendo na vida privada Anne Heche como homosexual, com maneirismos masculinos e Oh mais sofredora e mais descontraida em papeis simples que funcionam principalmente pelas diferenças. O regresso de Silverstone é marcado por uma personagem demasiado desinteressante.

O melhor – A ideia da intriga central do filme.

O pior – Alguns apontamentos especificos que tiram peso ao filme.


Avaliação - C

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