Sunday, March 05, 2017

Punching the Clown

O cinema independente é cada vez mais uma constante ao longo de todo o ano, um dos generos mais comuns nestye tipo de industria acaba por ser o melodrama sob a forma ligeira de comedia. Um dos filmes que foi exibido em alguuns festivais durante o ano passado foi este pequeno filme, que conseguiu reunir criticas aceitaveis pese embora a sua pequena dimensão. Comercialmente a falta de grandes figuras principalmente nos principais papeis acabaram por resultar em inexistencia comercial.
Se existe coisa que numa comedia é sobjetivo é a forma como a mesma funciona em termos de humor junto ao publico, eu pessoalmente nunca fui fã do sentido de humor masoquista e o filme e na essencia isso e nada mais, ou seja uma hora de espetaculos de sitcom muitos dos quais cantados, com um sentido de humor proprio mas que no meu caso não funcionou não conseguindo me fazer libertar uma unica gargalhada, ficando apenas a mensagem que mesmo as coisas sem piadas que metem piada por isso acabam por poder funcionar.
Ou seja na essencia temos um filme pequeno sobre o mundo da industria da televisao com alguma satira mas que perde pela aposta no sentido de humor muito proprio, nem sempre engraçado e um ritmo na minha opinião demasiado lento, em determinados momentos o filme torna as sequencias de stand up demasiada longas e as mesmas acabam por ser demasiado repetitivas e nem sempre engraçadas.
Podemos sempre sublinhar a mensagem e conteudo subjacente mas mesmo esse quando os filmes acabam por ser algo lentos e repetitivos acabam por se diluir naquilo que o filme realmente vale como obra e aqui parece obvio que se trata de um filme na essencia demasiado cinzento.
A historia fala de um comediante cantor, que depois de um insucesso no mundo da televisão acaba por fazer sucesso com o seu insucesso, tornando-se de repente uma figura da televisao onde a sua falta de talento ou mesmo de graça acabam por ser os seu principais ingredientes.
Em termos de argumento parece-me claro que se trata de um filme com um objetivo claro mas que na sua concretização tem algumas dificuldades principalmente em encontrar o seu tom, muitas vezes o filme torna-se demasiado repetitivo com sequencias muito longas o que lhe quebra o ritmo.
Na realização Gregori Viens um desconhecido da setima arte tem um trabalho simples dando primazia a sua personagem e momentos de televisão. Parece-me que quer o filme quer a realização não são passiveis de grandes valores assumidos.
Em termos de cast, o filme é totalmente entregue ao seu protagonista o humorista Henri Phillips o que torna o filme quase auto biografico e por isso de dificil analise enquanto interpretação. Nos secundarios com a presença de Sarah Silverman e JK Simmons o filme não explora muito as suas personagens.

O melhor – A critica de que cada vez mais a falta de talento pode conduzir ao sucesso

O pior – Um filme demasiado repetitivo e na essencia demasiado preparado para um espetaculo de stand up comedy


Avaliação - C-

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