O cinema francês está em expansão cada vez mais são os filmes com toda a produção francesa com a presença de actores norte americanos e acima de tudo falados em lingua inglesa para ter uma maior universalidade. Um desses filmes no ano de 2013 foi este Jimmy P. Que pese embora tenha conseguido a nomeação para os Cesares nao foi propriamente um primor critico e comercialmente nunca seria um filme com grandes ambições.
Sobre o filme podemos dizer que não estamos perante um filme de primeiro plano, desde logo porque a sua historia de base não e suficientemente objectiva para dar uma força narrativa capaz de pegar no espectador não so em termos emocionais mesmo na envolvencia narrativa, parece sempre um filme muito dependente da sua personagem e estado de espirito deste do que propriamente pelas situações e conflitos da mesma.
E um bom filme para exemplificar a dificuldade de um filme europeu de mediania conseguir ter o ritmo e a facilidade de processos dos filmes americanos, mas ao mesmo tempo tem outros pontos que merecem algum respeito, a forma como se debruça por um tema cultural interessante, pela forma como inova em termos de ligação entre terapeuta e paciente.
Mas tudo isto e demasiado pequeno para dar ao filme uma dimensão assinalavel, parece sempre que o filme esta dentro de um casulo que não consegue sair, e isso acaba por nunca deixar o filme ter força, uma historia de base definida e apelativa e isso e do mais redutor que um filme pode ter.
A historia fala de um ex combatente com problemas mentais, que tenta ultrapassar o mesmo com a ajuda de um antropologo que mais do que tentar curar o seu paciente tenta-o perceber e de alguma forma ir a origem do problema.
O argumento e daqueles argumentos que pensamos que perde em termos de intensidade nunca consegue ter uma força na historia de base capaz de o transportar para outros niveis, em termos de dialogos, situaçoes ou riqueza emocional.
A realização e basica não tem a componente artistica tipica dos filmes europeus, mas por outro lado tambem não tem a força de um grande filme norte americano, e simples nos processos mas não oferece nada de particularmente inovador em termos de realização.
O cast tem um Benicio del Toro demasiado preso, longe da qualidade que já o vimos fazer, mesmo assim o filme e sobre si, e isto demonstra carisma mas peca quando e obrigado a sequencias mais fortes e que exigem de um actor que neste filme nao esta na forma que o reconhecemos.
O Melhor - APesar de tudo a relação facil entre paciente e doente
O pior - A falta de rimto e objectividade do flme
Avaliação - C
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