Friday, April 12, 2013

Ginger & Rosa

Sally Potter é daquelas realizadores de Hollywood que todos conhecem sem muitas vezes conhecermos um filme dela, pela motologia em torno do seu nome e de um cinema acessorio com marca própria que ao longo dos anos foi-se tornando menos mediatico e ao mesmo tempo mais silencioso. Para este ano o grande chamariz do filme era dar a Elle Fanning o seu primeiro papel como adulta, os resultados se comercialmente o filme não tinha grandes ambiçoes como todos da propria realizadora comercialmente o filme passou na critica com avaliações positivas.
Sobre o filme podemos dizer que o cinema de Potter sempre foi demasiado silencioso e metaforico neste filme isso esta mais evidente de que muito em muitas sequencias as palavras são abandonadas e substituidas por lagrimas mais proximo da tradição europeia do que propriamente de Hollywood, por outro lado o caracter metaforico do filme na forma como a protagonista vivencia os seus problemas como do mundo se tratasse na forma como esta os mascara. No todo da um filme de altos e baixos demasiado lento e mesmo sem uma intencidade emocional forte que só surge a espaços e principalmente no fim quando o filme ja passou muito tempo sem nada dar.
Ou seja no competo geral estamos perante um filme a meio gás que nos surpreende apenas na parte final quando já desesperamos com a falta de ritmo num cinema pastoso cada vez com mais dificuldade em singrar no cinema dos nossos dias, mesmo assim alguns bons aspectos principalmente em alguns apontamentos do guião e aspectos tecnicos que não chegam para seduzir-nos como espectador que passamos a maior parte do tempo tedeados com o que observamos.
Mesmo assim a forma subtil com que demonstra a complexidade relacional nos dá ainda que de forma incaputada a intensidade da homossexualidade são pregaminhos que vincam o filme, nem que seja por um conteudo idelogico proprio sem que isso se traduza numa obra forte de cinema.
A historia fala de duas companheiras adolescentes inseparáveis, que compartilham todos os seus problemas familiares e ideologias, ate que se intromete o pai de uma na relação entre ambas que conduz a uma panoplia de conflitos e situações internas e relacionais.
O argumento tem bons apontamentos sendo contudo mais forte no conteudo simbolico do que na sua propria caracterização, se consegue introduzir bem a subtileza da paixao entre as personagens mesmo que unidirecional, por vezes parece que tem receio de assumir uma postura mais clara em outros aspectos.
A realização de Potter tem um vector proprio interessante que funciona no filme, ou seja filmas as personagens em segundo plano quando estas são debatidas como se contextualizassem o que ocorre, uma opção original interessante simples e estetica, de uma realizadora experiente a demonstrar isso mesmo com espaço de manobra para uma realização que sem ser brilhante ganha nos promenores.
O cast tem uma Fanning dual, por um lado nos momentos mais expressivos consegue explodir, mas nos momentos mais calmos parece sempre demasiado infantil sem talvez um leque sentimental expressivo mais vasto, nao permite que saia claramente a ganhar neste seu primeiro papel mais adulto,o mesmo para Englert que tambem aqui nos parece mais misteriosa do que eficaz, nos secundarios papeis normais onde apenas consegue chamar a si algum protagonismo Hendricks, mais mesmo do que um Nivola mais em foco.

O melhor - A aceleração final

O pior - A lentidão predominante.


Avaliação - C

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