Monday, April 22, 2013

A Dark Truth


Logo no inicio do ano para além de filmes de terror para minorias é normal lançarem pequenos filmes cujas ambições ficaram aquém do que se esperava, mesmo que com elencos mais ou menos fortes, um desses filmes logo lançado comercialmente em circuito reduzino nos EUA foi este filme, sobre interesses internacionais, os resultados foram um autentico desastre quer comercial quer critico, tornando-se facilmente um filme para uma lista negra como outros tantos.
Sobre o filme podemos dizer que acima de tudo é uma autentica trapalhada, ou seja, um filme que começa com uma intensa guerrilha sul americana até a um programa de radio, uma personagem estranha com monólogos  ou conversas moralistas mas que depois se transforma num herói de acção pronto a salvar o mundo em troca de dinheiro para a família, como este pequeno parâmetro bem ilucida estamos perante uma autentica trapalhada concretizada num filme sem qualquer tipo de razão de ser, muito previsível e sem grande paciencia.
O problema do filme é pensar que na sua historia básica tem conteúdo, e com isto acaba por de dez em dez minutos integrar mais um nó que não consegue desatar até criar um emaranhado total, que não se consegue desatar já que na parte final o filme nada mais quer do que rapidamente acabar da forma planeada, notando-se completamente que a meio do filme ele próprio já sabe que não funciona.
E difícil encontrar virtudes num filme assim, quer pela simplicidade com que o filme quer tratar de aspectos complexos, quer pela falta de rigor narrativa mas também produtiva, que provoca facilmente um filme fácil de não gostas que mesmo como objecto de entretenimento e aborrecido.
O filme fala de uma guerrilha numa cidade do equador, onde uma doença provocada pela agua publica semeia o pânico, aqui um ex agente do CIA e contratado para perceber qual a ligação da guerrilha e do poder instalado com a companhia das aguas americanas que faz a distribuição.
O argumento é pobre em todos os pontos na ma definição das personagens na forma quase patética com que o filme se desenrola sem conseguir nunca ser intenso, e pior que isso na forma com que pensa que os diálogos contem uma profundidade que não tem, ou seja, quando se tenta fazer um filme tocando em tantos pontos o rigor e indispensável.
Em termos de realização simples, nem sempre num filme fácil opta por ser mais eficaz do que creativo e aqui o filme até podemos dizer que não tem o seu ponto mais fraco, mas também fica longe de ser o escape do mesmo.
O cast poderia ser o elemento mais apelativo do filme e é um desastre a forma de Garcia é preocupante para um actor que tanto já conquistou, neste filme tem uma autentica travessia no deserto, numa personagem que nunca consegue convencer em nenhum dos pontos que atravessa o problema não é so do argumento e Garcia e culpado nisto mesmo, ao seu lado um Withaker que depois do oscar permanece numa travessia no deserto preocupante em filmes de baixo orçamento sem nada de apelativo, onde se limita ao seu piloto automático simples e pouco mais.

O melhor – A denuncia da privatização da agua como um perigo

O pior – O filme ser um autentico desperdício de tudo que tem

Avaliação - D

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