Thursday, April 25, 2013

To the Wonder

Com a excepção dos ultimos anos onde Mallick se tornou uma presença surpreendentemente assidua no cinema, quando um novo filme do realizador era lançado o mundo parava na expectativa daquilo que ele nos ia dar, pelo seu caracter repentista de filmar muitas sequencia e escolher algumas desafiar a logica, mesmo que com isso ganhe alguns enimigos. Para este ano e promete não ficar para aqui esta dissertação sobre o amor, que não foi propriamente o seu maior sucesso critico com muitas divisões que ja tinham ocorrido mas em menor numero em arvore da vida e comercialmente e sabido que o valor do realizador não é muito elevado.
SObre o filme desde ja sublinha que não fui adepto de Arvore da Vida e de um cinema sem ligação, por achar que o mesmo é facil pois o risco é nulo, onde apenas a unica questão que se coloca é a capacidade do realizador e essa esta mais que comprovada. E aqui Mallick continua com o estilo criado mas em menor grau, aqui pelo menos prende-se mais com as personagens que em momento algum chegamos mesmo a conhecer, contudo a falta de logica e o caracter poetico é o mesmo, num estilo de cinema que volto a frisar é facil e pouco arriscado.
Ou seja estamos perante um filme dificil de avaliar porque a logica é apenas em pequenas sequencias de imagens entre personagens onde podemos analisar diversas situações nas palavras o amor e a religião sem que destas se retire uma profundidade pelo menos declarada, e das imagens confusão mental, e acima de tudo relacional, e aqui o filme funciona melhor do que a Arvore da Vida pelo menos a logica e mais assinalavel, pese embora não seja tão rico em termos esteticos o certo é que a sua coerencia ainda assim e mais elevada.
Não sei se o restante precurso do realizador será assim quando se anuncia mais dois filmes, se for penso que rapidamente ficara limitado a alguma vulgaridade, ja que se percebe que a unanimidade em torno deste filme desceu pela sensação que a novidade deixa de existir o estilo é conhecido e os filmes nada mais dão do que boas imagens.
Como todos os filmes de Mallick não é facil fazer a sinopse do filme, podemos dizer que é uma francesa que vai com a sua filha residir para os USA com uma filha, contudo a relação entre eles é uma montanha russa capaz do melhor e do pior.
O argumento é em termos narrativos quase inexistente é um puzzle irrosoluvel onde as peças sabemos que unem mas não sabemos como, do ponto de vista poetico tambem me parece que não consegue atingir tanta evidencia como outros filmes de Mallick, podemos dizer que o argumento e o parente pobre do filme.
Mallick e um excelente realizador e um dia se conseguir fugir deste registo para um argumento mais simples e acima de tudo mais directo podemos perceber que poderia ser uma figura iconica de massas em vez de um expressor indie que nos parece ter demasiado talento para ser apenas aperciado por alguns e neste filme mesmo que em menor grau volta a demonstrar todo o seu talento.
O cast podemos dizer que é vulgar, o que nem sempre acontece com Mallick, todos os olhos vão para Kirilenko que domina o filme não só em minutos como em intensidade, o papel não é dificil porque Mallick da aos actores a oportunidade e liberdade de serem o que quiserem, mas é a ucraniana que mais reluz, Aflect e quase como um quadro de parede, pese embora nos pareça pouco intenso para o filme, e por fim Mcadams que pelo perceptivel deve ter ficado sem grande parte da sua prestação na sala de montagem bem como Bardem.

O melhor - A riqueza estetica da realização de Mallick

O pior - A facilidade de apenas nos oferecer imagens pouco ligadas das mesmas pessoas

Avaliação - C-

No comments: